Capitulo 03 - Momento de Paz: Caçadora de Sangue

Doomwar

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Já fazia um bom tempo que eu não tinha nenhuma ação, na verdade, trabalhar como algoz para o Victor estava se tornando um pouco tedioso, até porque a resistência que havia sobrado era fraca, e os Doombolts davam conta sem precisar que eu entrasse na briga...
Era uma quarta feira, quando recebi um relatório com uns dados bastantes estranhos, aparentemente havia um local, onde vários doombolts estavam desaparecendo.
- Interessante... - falei, olhando para Nosferatus que estava no meu colo e voltando a olhar para o papel em minhas mãos.
- Vamos Nosferatus, quero descobrir o que está acontecendo. - falei, tirando o gato de sobre minhas pernas e indo em direção a um armário, onde eu mantinha alguns "presentinhos" do Victor.
Abri o armário e coloquei o relógio que indicava a presença de um mutante a menos de 100m, peguei uma maleta prata que continha duas granadas de contusão e um pistola.
Enquanto andava para fora da "delegacia", Nosferatus falou: - Não é melhor levar alguns robôs, por precaução. -
Encarei o gato por alguns segundos, como se ele tivesse falado a pior coisa do mundo.
- Se você é covarde de mais para me acompanhar, pode ficar aqui tomando leite, eu não me importo. -
O gato rosnou de uma forma estranha, e quando me dei conta, Nosferatus já havia sumido.
" Acho que realmente é um covarde" pensava, enquanto andava em direção ao Fusion.
Joguei a mala prateada no banco do passageiro e saí em direção as docas.
Não demorou muito para que eu chegasse lá, o Fusion realmente era um dos melhores presentes que eu havia recebido.
Retirei a pistola da maleta e prendi os cartuchos reservas no cinto, além das duas granadas.
Enquanto andava pelas docas, tudo parecia calmo e aparentemente o local estava vazio, o vento soprava por entre os contêineres.
Criei um clone para que pudesse olhar melhor o local, e criar uma distração caso fosse necessário.

Ação:

Doomwar

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Com clone ou sem clone, andar pelas docas em circulo sem saber o que se procurar exatamente estava sendo inútil.
" E pensar que eu teria um pouco de ação " pensava, enquanto andava até um lado das docas que ainda não tinha ido.
Um estralo, uma queimação.. Algo estava ficando quente...
- Mas que melzinho - falei, enquanto arrancava o relógio/paranauê que havia em meu pulso e jogava o mais distante possível.
- O Victor deve estar decretando falência, está até economizando dinheiro criando seus objetos com produtos de segunda mão - sussurrei, enquanto olhava para a fumaça gerada pela explosão.
Acompanhando com o olhas os restos que caíam do relógio/paranauê, notei que haviam várias marcas no chão.
"Algum gato gigante passou por aqui" pensei, agachando e sentindo as marcas.
- Não, isso não é obra de um gato - naquele momento meus olhos haviam mudado, seu tom agora era de um branco vivo e meu corpo pulsava, na expectativa de finalmente encontrar algo para poder matar.
Saí acompanhando as marcas, como se estivesse caçando, pronta para atacar, infelizmente aquelas marcas me levaram a um lugar pouco agradável.
- Esgoto.. ótimo.. lá se vai minha roupa de couro nova - falei, tirando a tampa e me jogando na galeria que havia lá em baixo.
Acendi a lanterna da pistola enquanto andava em posição, pronta para atacar qualquer coisa que entrasse no meu caminho.

Doomwar

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A umidade daquele lugar era quase tão ruim quanto o cheiro.
O silêncio do local também era irritante. Apenas o barulho dos saltos da minha bota ecoava por lá.
Enquanto andava mirando a lanterna para a frente, acabei chutando um braço que logo reconheci ser de um Doombolt.
O barulho ecoou pela galeria como se algo tivesse explodido.
A quantidade de peças dos Doombolt me chamaram a atenção, com certeza eu estava próxima de descobrir o que estava acontencendo por lá.
Quando menos esperava, reparei numa cena... Provavélmente a cena mais estranha de toda a minha vida.
Andei rodeando o homem que estava sentado, sua respiração era regulada e ele aparentava estar totalmente em estado de transe. Encostei-me na parede e fiquei a observar ele.
Quando começava a perder a paciencia, acendi um cigarro a fim de me distrair.
Minutos e Minutos se passavam, porém nada acontecia...
"Acho que esse cara não vai sair da meditação" pensei, jogando a bituca de cigarro no chão e pisando em cima com minha bota.
Continuei andando em frente, afinal, não tinha tempo para perder com um "monge".

Doomwar

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Alexandra que havia continuado a andar, se deparou com uma situação estranha.
Mantendo uma distância suficiente para poder escutar a conversa sem ser vista. Ela escutava atentamente as palavras do casal porém aquela conversa não fazia muito sentido.
Reparou que ambos estavam armados, e as palavras ronda havia chamado a sua atenção. Desertores sozinhos não fariam rondas, o que sugere que há um grupo no local.
Mantendo certa distância do local, Alexandra criou um clone de si mesma atrás deles.
O clone por sua vez, repetiu as palavras que Alexandra falava distante deles.
- Hey vocês, identifiquem-se - falou, roubando a atenção do casal.
Em seguida, Alexandra usou Manipulação das sombras como uma corda, para roubar as armas que o casal possuía.

Ações e Poderes:

Doomwar

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- Ora, Ora, Ora, alguém aqui tem a lingua bastante afiada... O que me diria se eu a arranca-se - falou, dando um sorriso e criando um leão atrás do homem para que ele não pudesse prever o ataque.
- Meu queridinho, Bom apetite - Alexandra falou, olhando para o local onde a criatura havia se formado.
Alexandra se concentrou um pouco, e usou a maldição da sorte e azar, para ter certeza que o leão iria devorar o homem.
Por menos de um segundo Alexandra pensou em atacar a moça, mas ela não parecia muito perigosa no momento, mesmo assim começou a criar uma cúpula das sombras ao seu redor, para que nada lhe ferisse

Ações:

Poderes e Perícias:

Doomwar

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Vi a mosca morta, quero dizer, a moça loira começar a balbuciar coisas um pouco sem sentido, enquanto sangue saía da boca dela.
- Sangue - um sorriso passou por meus lábios ao ver aquele líquido vermelho escorrer pelo belo corpo da moça.
A loira saltou em minha direção, aguardei esperando o momento certo de atacar.
Quando a loira estava praticamente sobre mim, ainda no ar, tirei a Magnum Research que havia recebido de Victor, e tentei dar dois tiros bem próximos a ela, quase a queima roupa.
Em seguida, desapareci pela sombra projetada próximo a parede, reaparecendo há 4m de distancia dela.

Ações:

Perícias, Poderes e Equipamentos:

Doomwar

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Depois de reaparecer longe da loira, Alexandra leva sua mão ao pescoço e solta um grito de dor.
Por questões de segundos olha para sua mão ensanguentada e em seguida sorri - Há quanto tempo.. Há quanto tempo eu não sentia uma dor tão gostosa como esta .. - enquanto falava, suas tatuagens começavam a brilhar, enquanto seus olhos assumiam uma coloração branca.
- Eu devo te agradecer, já fazia muito tempo que alguém me causava tal prazer - mordeu o lábio inferior aproveitando a sensação que latejava em seu pescoço.
Alexandra se concentra e sussurra algumas palavras numa língua morta, tentando usar a maldição do corpo-mole na moça.
Em seguida, se aproveitando da distração causada, mira sua arma e atira duas vezes, mirando na garganta e no peito da mulher loira

Ações:

Perícias, Poderes e Equipamentos:

Doomwar

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Alexandra olha para a loira, enquanto o sangue começa a formar uma poça de sangue abaixo dela.
Sem se aproximar muito, mas o suficiente para manter a loira sobre o alcançe de sua pistola, Alexandra falou : - Onde esta o seu chefe ? Não me faça perguntar duas vezes - Alexandra se mantinha em alerta, enquanto mantinha a pistola apontada para a loira, pegou com a outra mão um cigarro e levou até a boca, em seguida, tirando um isqueiro do bolso e acendendo.
Depois de um trago bem merecido, Alexandra criou uma cúpula em torno de si, somente para prevenir, e voltou a falar com a loira.
- Você só tem até eu terminar a contagem.. 1, 2.. -

Ações:

Perícias, Poderes e Atributos:

Doomwar

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Alexandra estreita os olhos ao escutar o nome de sua mãe. Como era possível que ela soubesse disto se a própria Alexandra havia descoberto a pouco tempo.
Alexandra dá um pulo para atrás ao ver a moça se transformar em crocodilo e depois bater contra a parede.
- Tsc - um sorriso passou pelos lábios de Alexandra ao ver a mulher em sua forma normal caída no chão.
Olhava para os lados pensando no que iria fazer... - Droga, odeio esforço físico - concentrando-se um pouco criou um clone das sombras e fez um sinal para que ela carregasse a moça desmaiada.
Saindo do esgoto, Alexandra finalmente conseguiu respirar profundamente, aliviada por não ter que passar mais tempo naquele local.
A clone de Alexandra colocou a mulher loira no porta malas e depois o trancou. Enquanto entrava dentro do carro, Alexandra ligou para a central da delegacia.
- Aqui é Alexandra, quero uma ambulância para duas vitimas ai, eu chego em 15 minutos no máximo. - Desligou o celular e saiu em direção a delegacia.

Doomwar

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O carro de Alexandra estacionava próximo a delegacia e ela descia, sendo atendida imediatamente pelos paramédicos, assim como a loira recebia atendimento.
Seus olhos focavam o nada ao lembrar as ultimas palavras da mulher, mas fora tirada de seu devaneio ao escutar a pergunta do policial.
- Quero segurança redobrada para essa mulher, nada de Doombots... Ela consegue dar curto nele e coloquem a pulseira nela o mais rápido possível - seus olhos se recaíram sobre a mulher lembrando do combate a pouco finalizado.
- Assim que ela acordar, quero que seja levada para a prisão de segurança máxima para aguardar o meu interrogatório. - Alexandra terminava de passar as informações ao policial e acenava para o paramédico, sendo levada em seguida na ambulância, junto com a loira e outros dois policiais.