Capitulo 03 - Momento de Paz: Escolha fria...

por Victor von Doom 16.07.14 22:10

Quarta-feira, 5 de março de 2014

New York, Brooklin

Alguns fazem as escolhas certas, outros fazem as piores escolhas... Mas e quando não se sabe qual delas fez? Quando não é capaz de dormir pelos atos que comete para se manter no caminho que escolheu...  Apesar de alguns momentos de incerteza, Benjamin estava vendo que parte do seu trabalho estava rendendo resultados, o bairro ao qual ele tomava de conta e as suas proximidades estava cada vez mais pacifico, rebeliões começavam a parecer coisas do passado e o novo mundo parecia cada vez mais uma realidade.... Jornais, entrevistas e até mesmo a informação e boatos dos dia a dia provavam isso.

Benjamin estava caminhando pelo bairro durante a noite, tudo estava tão calmo, como nunca teria sido antes... Via crianças brincando do lado de fora apesar da hora, uma mulher passando despreocupada pela rua sem segurar com tanta firmeza a sua bolsa por perto de um beco que a um tempo atrás era um dos mais perigoso do bairro... Um carro com as janelas abertas, estacionado ao lado de um restaurante... Tudo em grande paz, e parte disso tinha o toque de Benjamin que olhava para as próprias mãos, parado em uma calçada esperando o sinal abrir para atravessar para o outro lado da rua, onde se encontrava o apartamento que ele morava.

- Narrador, Victor von Doom

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Ação 03: -
PODER DA AÇÃO 3

por **Jack Frost** 17.07.14 16:19

Good or Bad?

“O Frio e as Trevas, existe melhor combinação?”

“A paz no Brooklin há algumas semanas parecia um sonho impossível, mas agora era real e eu tinha sido parte crucial disso, finalmente eu tive algum papel no mundo, agora é só esperar que alguém mais poderoso veja algum potencial em mim e me designe para alguma coisa que eu não precise mais sujar tanto as minhas mãos, eu não entendo esses loucos homicidas irracionais que amam tirar a vida dos outros, matar não é o problema, ser sádico é e eu não amo o que eu faço até porque de Enfermeiro para Delegado e Torturador a diferença é muita grande, eu faço o que faço pelo bem do próximo, aquela senhora naquele dia me fez sentir isso e... eu não sou que nem esses psicopatas, eu não quero ser.”

Benjamin concluiu o pensamento ofegante, as informações pulsavam na sua cabeça e o medo de liberar de uma só vez o monstro de seu interior o deixava aflito, mas não poderia deixar-se abalar por isso, ele tinha uma Missão agora em sua vida e iria cumpri-la se ninguém interferisse, observou as pessoas salvas e felizes até mesmo acostumadas com esse novo jeito de viver.

– Minhas mãos sujas de sangue para que crianças sorriam a noite e senhoras não tenham medo de serem assaltadas e mortas, talvez valha a pena.

Falou baixinho para si mesmo enquanto verificou os dois extremos da rua para atravessa-la, o Taser X26C no bolso como uma garantia, um costume que nunca abandonou desde quando havia chego em Nova York anos atrás, “Na paz, prepare-se para a guerra” era o que seu pai sempre dizia e o rapaz aprendeu bem, agora indo cautelosamente na direção de sua “casa”, mas parando por um breve momento para apreciar a noite e as luzes da cidade.

(Se nada ocorrer Benjamin vai entrar no prédio, mas sempre da forma cautelosa dele.)

Thank's for @Lovatic, CG

por Victor von Doom 26.07.14 11:57

Quarta-feira, 5 de março de 2014

New York, Brooklin

Benjamin adentrava no prédio, tudo estava bem, seus vizinhos o cumprimentavam... Diferente dos primeiros dias dele devido a sua aliança com Doom, mas parecia que as pessoas começavam a gostar do trabalho do garoto e do resultado da dominação de Doom.

Mesmo com os resultados positivos Benjamin entrava com cautela, sempre procurando alguns detalhes fora de ordem, mas sem sucesso... Entrava em seu apartamento já cansado devido um longo dia de trabalho, dava uma olhada para ver se havia algo fora de ordem e em seguida ligava a tv da sala em um volume razoável, o suficiente para ouvir enquanto tomava um banho para relaxar. 

- Aqui é Sophie Brown, com as melhores noticias do dia! Uma nova pesquisa feita revela que Doom sobe exponencialmente na opinião do publico, sua metodologia de governo tem se demonstrado eficaz em pouco tempo de atuação, reduzindo drasticamente fatores comuns dos diversos países, principalmente dos menos desenvolvidos como os Latinos. 

- Alguns fatores incluem redução da taxa de criminalidade, alguns afirmam que a forma de punição abusiva teria sido um dos combustíveis para a redução, porém outros falam que agora existe punição justa aos crimes e policiamento para inibir ação de criminosos. 

- Quanto a redução da taxa de desemprego, deve-se ao aumento de empregos principalmente na área da construção, onde tem sido finalizadas várias obras largadas pelos governos anterior, devido o alto faturamento, além de novas obras de melhoramento das cidades em geral.

- O mais curioso de todas essas mudanças é como todo este planejamento esta sendo executado por um único governante mundial. Suspeita-se que ele possua uma serie de conselheiros espalhados pelo globo analisando cada caso, porém a relatos da presença de Doom em todo o mundo o que seria humanamente impossível, mas a palavra impossível tem sido questionada se faz parte do vocabulário do soberano.
.

- Narrador, Victor von Doom

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por **Jack Frost** 28.07.14 16:48

Supremacia e Paranóia

Às vezes é estranho perceber que o mundo esta melhor nas mãos de monstros, pessoas aceitaram perder sua liberdade por segurança, deixar de viver uma vida para sobreviver mais um dia, aparentemente estava dando certo e inclusive me senti agradecido por estar participando disso e ao mesmo tempo sujo, a repórter mexia sua boca de forma irritante na tela a minha frente, a mulher falava com perspicácia sobre o sucesso do governo Doom o que me parecia severamente enjoativo, ainda assim prossegui assistindo o telejornal que se finalizou dizendo que talvez a palavra “Impossível” não estivesse no vocabulário de Von Doom, quase vomitei nesse finalzinho açucarado, mas a mulher fez bem seu trabalho e de toda forma mesmo que o mundo ainda estivesse péssimo o que ela diria não seria muita diferente do que ela já disse, estamos numa ditadura floreada e pintada de rosa claro, pode até ser bonitinho, mas não deixa de ser uma ditadura, agradeço em silencio por estar ao lado do “Lado Negro da Força”, mas algo ainda me incomodava, se um grupo de rebeldes fizesse algo contra mim e eu não tivesse poder para impedi-los? Quem me ajudaria? Talvez eu estivesse sendo egoísta, mas até então eu estive fazendo o meu trabalho, fazia aquilo ao meu alcance, talvez as pessoas estivessem gostando, mas também podiam estar dando sorrisos falsos e quisessem me atacar pelas costas, deuses, a paranoia esta me corroendo.

Desliguei a televisão e encarei minha casa, a janela reforçada com barras de ferro, os três trancos da porta de entrada e o banheiro que se mantinha trancado e fechado quando eu estava fora, tudo da forma mais cautelosamente protegida, peguei então “Anna e Elsa” (Minhas armas) e as verifiquei duas vezes certificando que estavam em boa funcionalidade e também verifiquei meu Taser, fui até meu telefone celular e comecei a verificar meus contatos tentando me lembrar de alguém para entrar em contato, conversar talvez ou convidar para sair que fosse, estar sozinho estava me deixando biruta.

Thank's for @Lovatic, CG

por Victor von Doom 10.08.14 22:39

Quarta-feira, 5 de março de 2014

New York, Brooklin

Apesar da paranoia até justificada, tudo seguia tranquilamente naquele inicio de noite. Vasculhando a sua agenda Benjamin notava o tanto que estava se dedicando ao trabalho e o tão pouco que estava se dedicando a ele mesmo, sua lista tinha muitos números, número das delegacias próximas, de alguns policiais, de informantes, da prefeitura, dos bombeiros, de alguns agentes especiais, de algumas pessoas que ele investigou nos últimos dias... E alguns outros números que ele não lembrava exatamente de quem era, provavelmente restos da vida social que ele praticamente não teve. Depois de muito procurar ele encontrava o número de uma senhora, Marta, uma latina de cerca de 59 anos, era parda, um pouco enxuta para a idade, cabelos pretos longos até a cintura, olhos castanhos, e com humor de sobra, era uma ótima pessoa para conversar quando os dias não iam bem, até mesmo quando iam bem. Benjamin teria conhecido ela a cerca de duas semanas em uma cafeteria próxima a delegacia, ela teria puxado assunto com ele, coisa que ela sabia fazer muito bem, era bastante desinibida para isso e bem simpática.

Quando Benjamin pensava em ligar ou não para ela, a campainha do seu apartamento tocava, caso ele chega-se até a porta , ele veria através do olho magico uma senhora aos prantos, tinha olheiras, cabelo bagunçado e vestia roupa comum. 

- Narrador, Victor von Doom

por **Jack Frost** 12.08.14 16:00

Um dos poucos números que havia no meu celular era de Marta, uma conhecida, uma senhora de espirito mais jovem do que o meu certamente, por algum tempo fiquei calculando se deveria ou não ligar para ela, talvez perguntar se estava tudo bem ou se havia alguma novela legal passando (Qualquer coisa), mas sinceramente, eu não gostava de ficar pendurado num telefone, me causava certa agonia, eu confesso, assim que bloqueie então a o aparelhinho a campainha resolveu tocar, bem, alguém a tocou, minha campainha pelo menos não possuía o costume de funcionar por vontade própria.

Por um breve momento sorri, não sabia bem o motivo, razão o circunstancia, em minha mente uma imagem surgiu, Max, eu sentia falta dele, mas certamente não seria ele ali do outro lado da porta e eu não queria deixar abrir alguma brecha, peguei "Anna" com minha mão direita e coloquei sua ponta na porta pronto para disparar contra qualquer um que fosse suspeito, mas me deparei com uma velha senhora em prantos, com a arma ainda encostada na passei a chave na fechadura e abri a porta que travou depois de se mover um pouco graças a corrente que limitava a abertura da porta no topo:

- Boa Noite, quem se trata? Por que esta chorando. -

Falei de forma calma e cautelosa.

por Victor von Doom 17.08.14 1:32

Quarta-feira, 5 de março de 2014

New York, Brooklin

Aquela senhora na porta, ficava calada por um tempo, tentando controlar o choro e falava - Boa noite... - Ficando calada novamente, mas depois de poucos minutos ela não se contia mais, ela falava entre choros - Devolva eles, por favor, eram a única família que eu tinha. Não tenho mais ninguém, por favor... - Falava ela em tom de desespero.

A senhora colocava o lenço de frente a boca tentando abafar um pouco o choro dela e voltava a falar um pouco mais controlada - É tudo que te peço, minha filha e meu genro são a única família que tenho, solte eles por favor, eles são pessoas boas, não fazem mau a ninguém. Ela sempre me ajudava em tudo, é até voluntaria, é uma boa moça eu juro por tudo que é mais sagrado... De uma chance para eles, você vai ver que são boas pessoas. -  A senhora voltava a chorar novamente, não conseguia conter o desespero e tristeza que estava sentindo.

- Narrador, Victor von Doom

por **Jack Frost** 20.08.14 2:22

Rape me! My Friend.

Choro, muito choro, choro seguido de choro, aquela senhora do outro lado da porta fazia isso com perfeição, até me simpatizei com ela nesse ponto porque às vezes sinto que só sei chorar, mas isso não vem ao caso, ela pedia e implorava veemente para que eu libertasse sua filha e seu genro, uma parte de mim queria dar de ombros, fechar a porta e ir dormir, já a outra se emocionou um pouquinho, talvez fosse o meu lado menos tendencioso a psicopatia que se identificou com a senhora.

Travei a arma em minha mão e fechei a porta por algum tempinho, escondi as armas numa gaveta e soltei a correntinha que impedia a mesma a ser aberta convidando-a a entrar:

– Certo, eu quero que você me explique quem eles são e sem tem alguma foto deles para que eu possa me recordar talvez, ter certeza de que foram levados a delegacia onde trabalho. –

A verdade é que eu mais queria saber no que ia dar do que querer mesmo ajuda-la.

Thank's for @Lovatic, CG

por Victor von Doom 29.08.14 19:14

Quarta-feira, 5 de março de 2014

New York, Brooklin

A senhora entrava enxugando as lagrimas e tentando conter um pouco o seu choro. Ela apanhava uma bolsa pequena que ela carregava junto com ela, uma bolsa bem discreta por sinal, feita tom textura de onça de cor rosa. Abrindo a bolsa ela pegava uma carteira e mexendo nela ela tirava duas fotos lhe mostrando - São eles, por favor solte eles, são a única família que tenho - Quando você via a foto que aquela mão tremula segurava, sentia um certo desconforto, era o casal que você tinha torturado recentemente para conseguir as informações que o homem tinha. Ela voltava a falar - Ele é um bom rapaz, me leva para passear todas quintas, levava para tomar sorvete no Central Park. Ela também é uma boa moça, estudiosa, esforçada, sempre trabalhando e estudando, para subir na vida e conseguir algo melhor para nos.

- Narrador, Victor von Doom

por **Jack Frost** 08.09.14 17:21

Winter Soul

Jack Frost

"Se Deus existe, ele deve estar me testando nesse exato momento."

Pensei rápido ao observar aquela mulher a minha frente, o suor desceu pela minha testa e escorreu circulando o lado direito do meu rosto até pingar do meu queixo ao chão, passei minha mão direita pelo meu cabelo tentando fazer um cafuné em mim mesmo como se de alguma forma aquilo fosse me relaxar, mas de nada adiantou, me virei e encarei o meu próprio apartamento procurando uma forma de escapar daquela situação constrangedora e consideravelmente perturbadora, talvez se eu não tivesse colocado grades na janela eu poderia pular dela.

- * Um minutinho senhora, estou me recordando da aparência deles, quer um pouco de água, vou pegar para você. * -

Disse um pouco acelerado indo na direção da cozinha, ele era logo ali do lado da sala onde a senhora chorava, só que as costas dela, apenas um balcão era o que dividia ambos os cômodos o que era engraçado ja que as pessoas costumavam acreditar que os "Delegados" viviam um pouco melhor do que a maioria da população, apesar de apenas um balcão ser o que dividia os cômodos do apartamento uma pequena mureta subia no fundo da bancada da cozinha impedindo que a senhora visse o que eu estava fazendo.

- * Farei um chá para ajudar a senhora se acalmar, apenas espere alguns minutos, por favor, enquanto isso diga o que você sabe sobre a localização do seu filho e da tua enteada como a Delegacia que foram capturados, tem certeza que foi na minha? * -

Enquanto a distraia com palavras fervi a água e despejei numa xícara colocando um pacote de erva para chá no recipiente e ao lado abri a minha gaveta de remédios, peguei a minha cartela de calmantes que ainda tinha sete capsulas, as despejei na pia e as amassei transformando punhado de pó, então coloquei os calmantes no chá e misturei com açúcar, de longe aquilo seria perfeito para causar uma falha no organismo daquela senhora e simular um ataque cardíaco caso eu não conseguisse convence-la sair do meu apartamento.

* Sotaque * / - Falas - / "Pensamentos" / # Espanhol # / (Comentários OFF)

Spoiler:

por Victor von Doom 10.09.14 11:50

Quarta-feira, 5 de março de 2014

New York, Brooklin

A senhora ficava tentando conter as lagrimas quando escutava Benjamin falar que estava reconhecendo eles. Quando ele a perguntava, ela logo respondia - Viram alguns policias da sua delegacia levando os dois algemados para uma viatura, com ajuda daquelas coisas do Doom. Aquilo, você sabe, robôs sem alma, que levam as nossas crianças sem explicação.

Ficava calada um por uns instantes para não chorar e continuava - Eles levaram os dois em bora, eles só estavam no parque comendo algodão doce, não é crime comer algodão doce, sei que não é. Eles estavam namorando na praça, mas, mas eles são comportados, não fazem coisas imorais. Acredite em mim, deve ter algum engano. - Ela juntava as duas palmas da mão enquanto pedia, como se fosse uma reza - Os dois possuem bom coração, não fariam mau a ninguém, são esforçados, ajudam os outros. 

A senhora levava o lenço na boca enquanto escorria lagrimas dos olhos dela... Depois de alguns segundos ela voltava a falar - Os dois juntaram dinheiro para realizar o sonho dela, ela esta fazendo Medicina. O senhor sabe, deve saber, eu sei que deve, tem que ser muito dedicado para fazer Medicina, ela esforçada, esta tirando notas boas. Ele incentiva ela estudar... Se quiser posso ir em casa pegar o as notas dela, vai ver que ela é esforçada. Ele também é, é trabalhador, faz bicos para ajudar ela na despesa da faculdade... E sabe, quando ela se formar e estiver com um bom emprego, ela vai ajudar ele a fazer a faculdade dele. 

- Narrador, Victor von Doom

por Victor von Doom 25.09.14 11:51

TRAMA FINALIZADA.

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