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Teste para o Clube do Inferno.

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Mensagem por Helena Diamond 18.06.14 21:24

Sentindo o gosto do pesadelo.

Finalmente nosso tempo de espera chegou ao fim e todos puderam sair dos helicópteros para visualizar o que a bela paisagem nos permitiria. Estávamos no meio de uma floresta desértica até o momento. Tudo poderia ser aparentemente normal, o cheiro das flores silvestres, os rugidos sinistros de animais desconhecidos... Porém, havia algo que incomodava a todos, algo que eles não viram enquanto sobrevoavam. Havia no centro uma área devastada completamente sem nenhuma vida, era como se fosse uma arena criada propositalmente. Protegida perfeitamente.

Um dos convidados sentiu que o vento não soava naquele lugar e se atreveu a dar alguns passos a mais, quando se esbarrou de frente a uma proteção invisível. E novamente intrigado ele tocou outra vez naquilo que não sabia dizer o que era.

- Confuso? - Sorri na direção do inocente. - Para verem o que está na frente vocês precisam enxergar além do que os seus olhos possam ver. - Encarava alguns mutantes que usaram a sua habilidade mental para procurar em vão outros seres vivos através da barreira.

- Eu posso ouvir os sons de outros animais, mas não encontro nenhuma outra mente humana ou mutante além de nós. - Suas mãos ainda estavam sobre a testa, repetindo o manuseio do dom mais uma vez.

- Não adianta. Eu fiz isso antes mesmo de pousarmos e não existe ninguém mais além de nós e dos prováveis... - Engoliu em seco quando finalmente ouviu um outro rugido misto de gritos aterrorizantes, urros e estrondo.

Nesse momento alguém consegue enxergar além do necessário e uma visão negra ressurge do nada, retirando a camada invisível e demostrando uma prisão abandonada. Cercada de muros altos e varias portas a frente possibilitando a entrada. O cheiro de sangue podia vinha de dentro. Não dava para saber o que poderia ser.

- Por que nos trouxe aqui? Achei que seríamos aceito de imediato... - O jovem foi interrompido quando Helena o empurrou para para dentro fazendo-o atravessar um portal onde seria a porta.

Aquele ato impressionou a todos.

- Este é o último teste de vocês, se querem a minha aprovação. Terão que entrar lá dentro e encontrar sozinho um dos 33 portais que os trará de volta, existem armadilhas e monstros a sua espera. O teste irá além do que pensam. - Ameaça. - Olhem para vocês, já se contaram? Muitos ficaram presos se não agirem logo. Eu mesma farei questão de eliminar alguns. - Entrei no portal


Continua...

Regras para postagem.

Tipo: One Post.
Como será a sua narração? Comece de onde parei. Será tipo o modo sobrevivente. Use suas armas e habilidades para escapar dos obstáculos que encontrar, com certeza terá um pvp contra você e um ou mais desconhecidos.
Quais serão os obstáculos? Fique a vontade para escolher, levem apenas os equipamentos que vocês compraram.

Use a criatividade e depois de seu post eu darei minha avaliação. Boa Sorte!
Helena Diamond
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Mensagem por Julian Von Crow 25.06.14 0:21




"Just Stay Classy"



Entrei no portal, apesar do cheiro de sangue e dos barulhos que de tempos em tempos indicavam que não estava sozinho ali o local era calmo.
Suspirei, estava na hora de entrar em ação, deixar para trás o meu lado bondoso e agir como um caçador, antes que me tornasse a caça.
Caminhei pelo local fazendo o máximo de silencio possível, tentei ficar de ouvidos atentos aos outros participantes, o objetivo primário seria eliminar eles isso tornaria mais fácil cobrir a área.
Os corredores eram úmidos e extremamente sujos, preferi seguir na direção em que havia menos sangue, pois logicamente era menos provável que algum tipo de besta estivesse ali.
Após alguns minutos vagando a esmo finalmente encontrei outro participante, o garoto era um pouco mais baixo que eu, era extremamente barulhento e tagarela, ele havia se gabado de sua habilidade durante o caminho todo, algo sobre poder se grudar nas paredes, não prestei muita atenção, ele era chato.
Me aproximei fazendo um pouco de barulho e dizendo:
- Finalmente achei alguém.
Tentei soar o mais simpático possível, ele respondera de forma educada portanto me aproximei, segui a mesma direção que ele e perguntei seu nome, ele disse que os amigos dele o chamavam de Dust.
Me apresentei a ele como Ethan, não ia confiar o meu nome verdadeiro a ele, mesmo que ele não fosse sobreviver ao teste de qualquer forma.
Caminhei pelo local ao lado dele, ele resolveu seguir o caminho que estava cheio de sangue, foi ai que eu tive uma ideia, virei para o lado pelo caminho limpo me escorando em uma parede e falando:
- Dust, achei uma coisa!
Eu me transformei em um urso e quando ele chegou perto de onde eu me escondia não teve tempo para fugir, o empurrei na parede com uma pata em seu pescoço afundando a ponta da garra em sua têmpora, ele se sacudiu um pouco antes de ficar imóvel.
Comecei então a por meu plano em pratica, olhando pelo caminho ensanguentado eu pensei em impedir os outros de passarem por lá, comecei então a desmembrar o pobre coitado deixando seus pedaços espalhados pela entrada do corredor e seguindo por ele já como um humano.
Então vi aquela coisa, foi a primeira vez que vi algo que não era humano nem animal, ele tinha aparência humana, porém sua pele era vermelha e soltava uma secreção e o fazia reluzir a pouca luminosidade do local, ele tinha dentes, não só alguns mas muitos dentes, pontiagudos, seus braços eram longos ele parecia ter 2 cotovelos, e suas pernas tinham um formato estranho ao ficar parado, como se ele apenas pulasse.
Ele olhou para min, seus olhos eram estranhos, mais altos do que largos, ou seja ele tinha grandes olhos que chegavam a sua nuca, não tinha nariz, nem orelhas, em seu lugar restavam apenas buracos estranhos e tortos.
Ele então deu o primeiro pulo, e entendi como a coisa se movimentava, ele se impulsionava, e usava os braços para ganhar um impulso extra no meio do caminho, ele já estava a pouco mais de 5 metros de distancia quando me preparei, seria um golpe limpo, notei que ele sempre fechara a boca durante o final do impulso com os pés, pouco depois de arquear os braços, foi fácil, me abaixei e usando minha soqueira acertei apenas um golpe, limpo em sua garganta, ouvi um som oco como de algo quebrando porém não achei que a luta fosse acabar, aproveitei para usar minha mão livre, erguendo o corpo dele que era consideravelmente leve e o lançando contra a parede.
Sorri ao vê-lo contorcer o pescoço, era certo que ele havia um sistema de músculos mais forte que o normal, provavelmente o que acomodou os ossos do pescoço deslocado e recolocaram ele, quem criou esse tipo de monstro?
Ele estava de pé novamente, dessa vez não tentou a mesma ofensiva, ele dava passos lentos porem tinha aqueles malditos braços que me impediam de me aproximar, porém eu ainda era mais rápido em quesito de movimentação.
Consegui facilmente dar a volta por baixo de seu braço esquerdo enquanto ele tentava me atacar, cheguei perto de suas costelas o bastante para acertar um golpe forte nelas, em seguida me movi para suas costas.
Rapidamente me transformei em um urso, travei o corpo dele segurando a parte de trás de seu pescoço, já havia notado que afunda-lo seria inútil, porém ele não tinha a mesma musculatura na parte da frente, torci seu pescoço a modo de estilhaçar o osso e em seguida enfiei os dois dedos em seus olhos, os rasgando lentamente enquanto pensava no fato dele ter ouvidos e o nariz pequenos, tornando a visão seu melhor método de orientação.
Após isso segui para o golpe fatal, suas costas eram mais expostas que a frente de seu corpo, portanto enfiei minha garra onde seria seu coração, tentando ao máximo estraçalhar o que havia ali.
Ele fez um som estridente e irritante e após isso caiu no chão, voltei a ser humano e segui meu caminho, suspirei por estar tanto tempo la dentro, era provável que os outros já tivessem fugido dali, ouvi uns gritos vindo de um túnel a minha direita e notei que se tratava da garota com poderes mentais.
Sorri ao ver o corpo do outro cara no chão, ele tinha poderes sobre o fogo, estava com a cabeça aberta no meio, caminhei naquela direção pra achar o corpo da garota queimando enquanto ela parava de se debater no chão, isso eliminou dois concorrentes.
Olhei mais a frente e segui o túnel, era o portal de saída, eles provavelmente começaram a lutar pois apenas um queria sair bem nessa.
Sorri e segui pelo portal, finalmente saindo daquele inferno de lugar.

Arma
Nome: [A] Soqueira
Imagem: -
Natureza (Sem Tática): Potencia [D]/Reflexo[T]
Natureza (Tático): Intelecto [D]/Reflexo[T]
Tipo: Contusão
Moedas: 2
Bônus de Acerto: +0
Dano: 1d10+1.
Recarga: 1 ataque por ação.
Descrição: -



Julian Von Crow
Julian Von Crow

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Mensagem por Ashley Holmes 03.07.14 0:18


Ashley Holmes
As inimigas me odeiam mais eu sou só amor , amor & amor ! ♡♡♡


Ashley era uma das poucas bem vestidas daquele lugar , aquilo a deixava mais assustada do que qualquer outro monstro que surgisse a sua frente. Alguns olhares estranhos a encaravam , alguns até com certa surpresa , será pela roupa exuberante e pelo belo par de salto alto que a mesma usava? Ou seria pelo seus olhos bem destacados de delineador preto? Alguma coisa chamava atenção em Ashley em seus rivais , alguns comentários do tipo: “Essa Barbie escapou da caixa” e “Vish , será que essa boneca perdeu o caminho da mansão encantada” eram ouvidos repetidamente além de diversas piadinhas e até risadas irônicas , Ashley ignorava tudo só o que importava para ela nesse momento era entrar naquele lugar e passar por cima de tudo para achar um dos portais. Ao ouvir a voz de comando de Helena dar a largada a entrada na prisão Ashley logo entrou no local , aquilo parecia a usina de Chernobil , entre uns passos e outros algumas luzes fracas se acendiam apenas para guiar os passos mesmo , muitos cadáveres eram vistos no chão , e o que mais intrigava Ashley era o sangue com cheiro fresco nas paredes dos corredores. O barulho do bico do salto da garota era evidente no local e talvez isso poderia chamar a atenção das coisas que ali estavam escondidas mais Ashley não ligava . Ao passar pelo terceiro corredor Ashley avistou uma sala que aparentemente parecia uma recepção , sem pensar duas vezes ela entrou ali procurando um dos portais , ao passar uma linha amarela que ela não tinha visto eis que a porta fecha , sabendo que o perigo estava próximo ela tentou recuar porém já era tarde a porta não abria de jeito nenhum , encarando o medo a garota em passos leves e calmos percorreu a sala , ela avistou uma sombra encolhida num canto de um suposto balcão que estava úmido e repleto de bichos do tipo ratos e baratas percorrendo livremente pelo móvel  , ao se aproximar ela viu uma garota encolhida e sussurrando palavras baixas , ao se aproximar a garota levantou o rosto em movimentos lentos , a cara dela era pálida , os gestos demonstravam medo e pavor , ela sussurrava: - Você vai despertar o mal , corra , você vai despertar o mal corra! , Ashley não entendeu muito bem aquilo e então em tom de voz normal perguntou: “Você está maluca garota? Do que você está falando?” ao perguntar aquilo a garota apontou pro teto e dando algumas risadinhas maléficas disse: “Você está morta , você acordou o mal e sofrerá as consequências!”  , Ao olhar pro teto Ashley avistou algo parecido com uma mistura de lobo e homem , rapidamente ela se afastou indo em direção a porta e deu um berro “Ai meu Deus!” , aquela criatura se aproximava cada vez mais , a boca de lobo estava sangrando e os olhos tinham uma expressão que Ashley nunca tinha visto antes: de raiva e possessão , A distancia entre os dois não era muito grande e a garota teve que agir rápido , Ela estendeu os dois braços , fechou os olhos e invocou sua forma astral , em sua forma astral Ashley se direcionou até o ouvido do “Lobo/Homem” repetindo em sequencia “I'm your nightmare, DIE!” , o monstro não se irritava e apenas se aproximava cada vez mais , eis que ela começou a aumentar o tom de voz e aumentar a velocidade fazendo aquilo ser algo torturante na cabeça do mesmo , de repente o monstro se joga no chão com as mãos na cabeça e uivando muito alto , Ashley não tinha muito tempo e a única coisa que conseguiu ver em sua frente foi uma corrente que estava pendurada em uma parede também mofada e repleta de micróbios , a garota usou a força psíquica  e seu poder de telecinese para levitar a corrente e dirigiu a mesma até o pescoço do monstro , em um movimento circular Ashley conseguiu fazer algo estilo uma forca em volta do pescoço do mesmo e então começou a forçar a corrente fazendo assim o bicho ficar sem respiração , Ashley usava o máximo de sua força para apertar aquela corrente ao máximo , O animal ia morrendo aos poucos , agora a voz não estava mais em sua cabeça porém ele estava ficando sem ar , não demorou muito para o bichano cair duro no chão , Mesmo com o bicho no chão Ashley não parou de usar sua força e continuou sufocando o monstro e foi certificada que ele estava morto quando o sangue começou a escorrer de sua boca , Ashley caiu dura no chão, ela estava suada nunca tinha usado seus poderes tão intensamente , ao olhar novamente pro balcão ela avistou a garota ,  a garota se levantava rindo , ela tinha na mão algo estilo uma foice porém mais grande e afiada , ela vinha na direção de Ashley falando: “V*adia ainda não acabou , você vai morrer , vai se arrepender de ter vindo nesse lugar!” , A menina parecia estar pocessada  , seus olhos não tinham mais nada de vida , ela era semelhante a Samara Morgan porém com muito mais raiva , Ashley estava fraca porém conseguiu juntar forças e levantar , Sem pensar duas vezes ela lançou com força total uma rajada psiônicaa na garota , o tiro foi certeiro e a menina caiu no mesmo instante no chão reclamando de muita dor de cabeça , a “foice” ainda estava na sua mão , Ashley foi correndo até a garota puxou ela pelos cabelos e lançou com força contra a parede fazendo a foice dela ser lançada longe , o efeito de sua rajada já tinha passado e a garota estava mais enfurecida do que nunca , Ashley tentou dar um chute na fuça da rival mais antes a mesma conseguiu puxar sua perna derrubando Ashley no chão , a garota vinha com as mãos sangrando para cima de Ashley que recuava rapidamente respirando fundo quando a garota chegou perto Ashley deu com o bico de seu salto no olho direito da garota  , para completar usou seu poder de telecinese para flutuar a foice da garota fazendo a parte afiada ir em direção ao pescoço da mesma e assim a degolando! Ashley que estava sentada no chão se levantou , se escorreu numa parede e então suspirou e berrou: "Quem morreu Bitch?" , ela então se levantou e foi até um armário que estava próximo do local onde ela havia visto a garota primeiramente , ela abriu as portas do armário e avistou um portal , Ela suspirou fundo , ajeitou os cabelos limpou os poucos sujos do rosto e voltou para fora da prisão!

Poderes usados:


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Ashley Holmes
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Mensagem por Helena Diamond 03.07.14 8:24

Como eu prometi, aí vai minha avaliação para o teste que ambos os jogadores fizeram. Eu iria começar com as damas, mas preferi fazer a avaliação dos dois ao mesmo tempo.

Saibam que ambos fizeram uma ótima narração (com o tempo vocês ficaram mehores) e me fizeram sentir como seus personagens estavam, a maneira como lidavam com a situação (durante as lutas) me fez perceber que queriam agir de forma mais silenciosa possível para não chamar a atenção de outros...

Julian Von Crow procurou sempre o pescoço dos adversários. Pelo o que eu vi ele poupou seus próprios ouvidos dos berros de dor das vítimas, porém o que faltava em sua narração foi descrever a respiração forçada dos alvos quando você os perfurou. A sua cena final dos homicidas mortos pra mim foi a mais interessante. Parabéns!

Ashley Holmes: Notei que você interpretou em sua personagem a forma como você se sente em off. As pessoas lhe martelando e você apenas procurando suportar a dor, como se estivesse traçando planos de vingança. Mostrou ser bastante observadora (assim como Julian) descrevendo bem o local por onde passava e lembrou-se até de pronunciar os sons que faziam seus saltos de salto agulha, 33 centímetros que você usou para perfurar o olho da possível possessa. Também merece os meus prestígios.

Vocês mesmo sendo de personalidades diferentes lutam pra preservar a identidade, usam o que tem como arma. Julian lhe indico a perícia 'Atuação', se encaixaria bem em seu personagem e se encaixaria perfeitamente com suas postagem e o seu dom. Ashley ter a perícia 'Tática' se combinaria muito bem com sua personalidade, uma vez que Ashley se vale da estratégia particular para se dar bem nos confrontos. Creio que o 'Serviço Secreto' também se harmonize com a sua projeção astral e o seu estilo.

Ambos são bem parecidos comigo. Se continuarem no fórum, sempre aceitando missões quando existir tempo, claro e adquirirem níveis superiores. Terão um lugar especial no Hellfire Club. Sendo uma peça mais valiosa para o xadrez. Considerem-se meus peões a partir de agora.

Bem Vindos!
 :clabeijo: 
Helena Diamond
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Mensagem por Orianna Bulktovich 08.07.14 21:31

"Pai Nosso que estais no Céu..."
Santificado seja o vosso nome


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Como Orianna foi se deixar ser pega enquanto dormia? Ela praticamente não sabia o que enfrentaria. Aquelas pessoas que denominavam uma espécie de facção que eram membros, o tal de Clube do Inferno, eram em sua maior parte assustadores.
Até ali, foi pão e água, reza e sono. Era uma tortura tentar lembrar se aconteceu algo antes, mas a garota sabia que não era ali que tinha dormido ontem. Vestindo calças de tecido grosseiro e esfarrapado, uma blusa de mangas compridas branca e um tênis velho e com a sola quase solta, Orianna não parecia a pessoa mais bem vestida do local, embora se surpreendesse que não fosse também a pior neste quesito. Pessoas de aspecto estranho e mal encarado, todos eles. “Eles com certeza não conhecem a palavra do Senhor. Perdoai-os meu Deus...”, pensou a menina fervorosamente. Não tinha certeza do que a esperava, mas sabia que era algo perigoso e desagradável.
Descendo do helicóptero para um local intensamente estranho e uma breve pausa, talvez com uma explicação de alguém sobre alguma coisa, Orianna se viu em uma... Arena. Quer dizer, foi mais um... Teste de ver o que está além. Alguma coisa do tipo. E ela estava em uma... Prisão. Que estranho. Deveria ajoelhar e orar? Não, não.
Tinha algo muito confuso naquilo tudo. Conversas sobre portais, murmúrios obre Inferno e seu clube (Demônio! Satanás!) e sussurros sobre ver além. O que era aquilo? Teria sido dopada? Sofrido de amnésia? Como não pensou nisso antes?
Ah. O discurso. Talvez ela tenha prestado um pouco de atenção, sim... Mas... Por que aquelas pessoas estavam se matando por uma vaga naquele clube do Demônio? Eles eram mutantes, era notável aquilo. Dava para ver no jeito de andar e falar de alguns. Eram quase todos pobres maltrapilhos e tristonhos. Pareciam maltratados e cansados do mundo, de viver... Por que, por que? Era errado! Tudo aquilo estava errado! Ninguém merecia estar ali para morrer, afinal. Que diabos estava acontecendo?
“Bem, que opção eu teria, de qualquer forma? Se estou aqui, é por desejo de Deus.”, conformou-se Orianna. Tinha algo antiquado ali, mas não tinha opção a não ser concordar com aqueles brutamontes, ou eles pareciam que iam despedaçar seu corpo. E agora, estava sozinha, numa igreja. Instintivamente, começou a rever algo sobre a explicação que tinha ouvido antes de entrar no portal que levava até a prisão. Achar um portal, voltar ao local. Só isso, nada mais.
Por fim, a fervorosa garota começou a olhar mais atentamente para a prisão. Corredores com cheiro de sangue e carne pútrida lhe acometiam, causando enjoo. Era escuro, úmido e sinistro, e a pedra cinzenta das paredes dava um ar estranhamente maligno ao edifício. Era um local extremamente desagradável, mas precisava sair dali. A mulher tinha dito algo sobre ir logo, não é? Então, que fosse. Depois poderia sair dali e ver o que faria, certamente.
Impassível e com a maior coragem e destreza que conseguiu seguir, enjoada, viu que vários corredores ramificavam de onde estava agora, cada um quase exatamente igual ao outro. Sem grandes ideias de onde seguir, pois embora um parecesse mais sangrento que o outro, todos eram desagradáveis e cheiravam coisas mortas. Por fim, Orianna optou pelo caminho da direita.
Por que estava fazendo aquilo? Era tão confuso. Mas agora não havia volta. Tinha que lutar, e para sobreviver, em nome de Jesus. Deveria honrar o nome de seu Senhor, ficar viva e espalhar sua palavra. E cumprir seus... Objetivos.
Estes pensamentos a distraíram até uma voz tenebrosa lhe atingir os confins da alma:
-Não está perdida, está, docinho?
Orianna recuou dois passos, observando a figura alta a sua frente. Era um homem enorme, robusto e totalmente musculoso. Suas mãos pareciam capazes de quebrar um mastro com facilidade, e temendo, ela recuou. Forçou-se a dar um sorriso seco e dizer, com o mínimo de emoção possível na voz:
-Acho que todos estamos, não é mesmo? – Se ouviu falar, enquanto rastejava lentamente até o arco que separava o corredor.
O rapaz se aproximou lentamente, tal como a jovem se arrastava. Sua face, antes oculta nas sombras, se revelou na pálida luz que vinha de uma vela quase apagada numa cela próxima, lançando uma luz fantasmagórica no rosto de todos. Cicatrizes e um nariz trombudo eram as características naquele rosto quadrado e malvado. Ele parecia correr os olhos pelo corpo de Orianna, como um homem enxerga uma mulher, e ela pensou, furiosa e amedrontada ao mesmo tempo: “Não dessa vez. Desculpe, Senhor, mas este merece ir para o Inferno.”
-Não se ofenda docinho, mas pode doer um pou... – Conjecturou o brutamontes, não terminando a frase pelo sumiço da garota num portal. A raiva logo substituiu a surpresa, e a menina estava em pé do outro lado do espaçoso corredor. Provavelmente daria em algum tipo de recepção se avançasse mais um pouco. Mas algo naquele homem, talvez o modo como a encarou, faminto, dizia que ela não deveria, finalmente, fugir. Devia era mata-lo e manda-lo ao Inferno. Purificar... Purificar. Não era óbvio?  
Sem aviso, o enorme homem avançou contra Orianna como um touro enfurecido. “Ele parece ser forte, mas é bem lento. Se não encostar um dedo em mim, vou ganhar dele pelo cansaço.”, pensou simplesmente a jovem cheia de fé. Com um último pensamento religioso, enquanto o garoto avançava, conjurou um portal a sua frente. Surpreso e com impulso demais para parar, ele trombou num furacão violeta. Com sorte, a precisão não falharia e o homem iria cair a vários metros acima do local. Logo, seria basicamente impossível que não rachasse a cabeça.
Estranhamente contente Orianna agradeceu a Deus por ainda viver e olhou para os lados, em busca de um portal. Procurou um bocado, até notar uma cela próxima ao corredor que tinha um estranho objeto inusitado na cama. Só podia ser um portal!
-Hã... Porque eu não usei meus poderes pra sair daqui antes? – Se perguntou baixinho Orianna enquanto se dirigia ao objeto.
É, ela não é a mutante mais inteligente. Mas purificar... Como não pensou nisso antes? Era uma mensagem desde sempre, desde que nasceu. Só que... Que diabos iria acontecer agora?

”Poderes Utilizados:



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