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Diário de Sue Binoche

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Mensagem por Sue Binoche 27.05.14 3:29

O Diário de Sue

Diário de Sue Binoche Alexis-bledel-she-s-o

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Sue Binoche
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Mensagem por Sue Binoche 01.06.14 3:02


  • tag: passado
  • where: diário
  • pagina: 01
Not everything is what you see
All die one day, I just help nature...


Conferindo... Chaves, batom na boca, cartão, identidade, salto alto, vestido, unhas pintadas, guarda-chuva quebrado devido o vento forte e uma súbita vontade de não bater na porta. Enquanto estava envergonhada em bater na bendita porta, mesmo com aquele frio que esta fazendo esta noite, além dos meus pés molhados devido a chuva, a porta se abria. Um homem bonito, olhos castanhos, cabelo um pouco grande para o meu gosto, além d... - Boa noite, lhe conheço? - Falava ele.

Fiquei sem jeito, mas acabei por falar - Desculpe, é que o meu guarda-chuva quebrou, esqueci o meu casaco no taxi e esta relampejando de mais. - Abaixei a cabeça envergonhada e falei - Não queria te incomodar. - O homem se afastava dando espaço para eu entrar e falava - Nossa, desculpe os meus modos, entre - Apesar da vergonha acabei entrando, estava muito ruim lá fora e quem sabe ele me arrumava algo para enxugar os meus pés.

Ao contrario de outros homens ele não tentou se aproveitar de mim, foi gentil... Arrumou uma tolha e me emprestou um chinelo para eu usar por enquanto. Tratei de enxugar os meus pés e por o chinelo, fiquei sentada perto da lareira artificial que ele possuía em casa, casa que por sinal era bem arrumada, pelo menos a sala. O chinelo era feminino, talvez uma esposa, namorada ou quem sabe até uma filha.  

Mesmo com a lareira por perto eu ainda estava com frio, foi quando depois de conversar um pouco com ele, ele saiu e voltou com um casaco feminino e me deu e falou um pouco sem graça - Era da minha finada esposa.

Falei para ele - Sinto muito, não tem problema se eu usar? - Perguntei um tanto apreensiva e ele respondeu - Não se preocupe, isso já faz algum tempo, pode usar - Ele sorriu, parecia realmente estar tudo bem, então vesti o casaco me sentindo bem melhor, tirando o fato de estar na casa de um estranho.

Uma semana se passou, e mantive contato com David, é engraçado as formas que se pode conhecer uma pessoa e até criar um laço, uma noite chuvosa, relâmpagos e um guarda-chuva quebrado. Hoje era uma sexta-feira, dia que a maioria esta exausto, mas mesmo assim quer sair para se divertir um pouco. David marcou comigo em um lago próximo a cidade, deve ter escolhido este lugar devido a uma historia que lhe contei um dia desses...

Dirigi até o lago, levando o casaco da falecida esposa dele que ele insistiu que eu leva-se para casa, bom era hora de devolver ele, além do chinelo... Aquilo era bastante incomodo, não sei porque não o fiz antes. Na verdade até sei, lavei o casaco e com toda aquela chuva da semana passada ele acabou por não enxugar logo. Parei o carro um pouco atrás de um outro que de certo era o de David.

Desci do carro e fui caminhando até o lago, Dav... - Nossa! Que susto! - Fui surpreendida por David que surgia com um boque de rosas vermelhas, cores da paixão e do amor. Sorri um pouco depois do susto, ele me entregou o boque e eu peguei bastante envergonhada. David beijou a minha mão, um verdadeiro cavalheiro a moda antiga e me abraçou... Tentou me beijar, mas acabei colocando a mão na boca dele o parando, ele não tentou forçar e então eu falei - Desculpe - Falei envergonhada, ele parecia ter se abalado um pouco provavelmente achando que eu iria ir embora, eu segurei a mão dele e falei - Não é isso... - Abaixei a cabeça e falei - É que já sofri muito, só peço para ter um pouco de paciência comigo -   Ele sorriu e balançou a cabeça indicando que estava tudo bem.

Sentamos em um tronco próximo do lago, ele tinha trago vinho e uma pizza, bom quanto a pizza não foi das melhores escolhas, mas não podia pedir muito dele, ele já tinha se superado. Ficamos grande parte da noite conversando, as vezes ele pegava na minha mão e acariciava um pouco, para variar eu ficava envergonhada com a situação. Quando já era quase meia noite ele falou que tinha que ir embora.

Nos abraçamos, foi um abraço bem apertado, enquanto ele estava me abraçando falou no meu ouvido que ele me amava, fiquei corada na mesma hora, até tremi. Ele não me soltava e nem eu a ele, foi então que eu resolvi falar também - Eu te amo - Depois de falar apenas escutei o grito abafado dele por estar com a boca apertada no meu pescoço... Ele ficou um pouco mole e me soltou, dando alguns passos desordenados para trás e com um olhar de surpresa enquanto colocava a mão nas costelas direitas, local onde tinha sido furado. Ele olhou para a faca na minha mão e então caiu para trás desmaiando.

Alguns minutos depois ele acordava no chão próximo ao lago, amordaçado, com os braços amarrados no tronco e pernas amarradas em duas estacas no chão. Olhei para David, segurando uma faca que ainda estava suja como sangue dele e falei - Normalmente não converso com as minhas vitimas, mas a minha cliente pagou para eu lhe contar o motivo disso tudo... Quem me contratou foi Susan, irmã da sua falecida mulher, ela pagou os meus serviços para saber se você era culpado pela morte da sua esposa e saber o que você sentia por ela... Depois de dar as provas para ela que você a matou nesse lago, ela pediu que lhe mata-se de forma cruel no mesmo lugar que a querida irmã dela morreu. Vi o medo tomar de conta dele, porém se debater era inútil, eu sabia muito bem como prender alguém.

Com a faca que ele usou para matar a esposa dele, eu fiz pequenos cortes rasos em grande parte do corpo dele, tudo lentamente. Ele não estava aguentando de dor, porém apliquei substancias diretamente na veia dele para que ele continua-se acordado. Cada um dos 20 dedos dele eu cortei da mesma forma que se corta uma verdura, em pedaços finos, bom sou boa na cozinha, só não era mais finos por causa da dificuldade de cortar ossos, era com algo parecido com um cortador de charutos, ferramenta que ganhei de presente uma vez que tentaram fazer isso comigo.

Depois de estar sem dedos, era a vez dos olhos, ela tinha sido bem clara quando falou que queria ele cego pelo resto da tortura, não entendi o sentido daquilo, deve significar algo para ela provavelmente ou até para ele. Peguei fios finos e pouco flexíveis e fui fazendo vários furos nos olhos dele, um por um, bem lentamente e por fim abri a barriga dele e tampando o ferimento para ele durar um pouco mais... Deixei ele lá no lago sofrendo sozinho, assim como a falecida esposa dele ficou sofrendo, bom não foi exatamente do mesmo jeito, depois dele ter acertado a forte pancada na cabeça dela, ele achou que ela estava morta, porém ela acordou um tempo depois agonizando de dor pelo cranio quebrado, morrendo lentamente.

Fiquei lá até o amanhecer, depois que ele morreu eu limpei tudo, me livrei dos vestígios e voltei para casa para continuar a minha vida pacata com um pouco mais de dinheiro do que na noite anterior.

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Mensagem por Sue Binoche 15.08.14 18:53


  • tag: passado
  • where: diário
  • pagina: 02
Not everything is what you see
All die one day, I just help nature...


Um professor de filosofia foi ter com um mestre zen, Nan-In, e fez-lhe perguntas sobre Deus, o nirvana, meditação e muitas outras  coisas. O Mestre ouviu-o em silencio e depois disse.
- Pareces cansado. Escalaste esta alta montanha, vieste de um lugar longínquo. Deixa-me primeiro servir-te uma chávena de chá.
O Mestre fez o chá. Fervilhando de perguntas, o professor esperou. Quando o Mestre serviu o chá encheu a chávena do seu visitante e continuou a enche-la. A chávena transbordou e o chá começou a cair do pires até que o seu vistante gritou:
- Pára. Não vês que o pires está cheio?
- É exatamente assim que te encontras. A tua mente está tão cheia de perguntas que mesmo que eu responda não tens nenhum espaço para a resposta. Sai, esvazia a chávena e depois volta.


Sim exatamente, é um conto zen, mas o que ele tem haver com a minha situação atual? Estou cansada e incapaz de bolar uma estrategia coerente com a minha situação atual, motivo? Muitos, digamos que não estou nos meus melhores dias, cometi um erro, não costumo fazer isso mas sabia que uma hora ou outra eu iria errar em algo, e na minha profissão um erro pode significa uma aposentadoria eterna. Mas antes de lhe contar preciso dar uma ultima conferida na situação.

Tiro o pente da minha pistola calibre .38, e percebo que só restam 2 balas - Droga - Resmungo em voz baixa e devolvo o pente à arma ao qual seguro com a mão esquerda, engatilho com certa dificuldade para deixar uma das balas pronta no cano. Olho para a minha perna esquerda, parecia que o pedaço de lençol que amarrei nela estava estancando o sangramento do tiro que levei, era um bom sinal pois perder mais sangue podia me deixar inconsciente. Tento fechar a mão direita, mas com muita dificuldade, estava bastante ferida, terei que atirar de esquerda mesmo. Coloco a arma no chão e procuro entre a minha roupa, tateando um garfo - Não é uma faca, mas é o que tenho quando as balas acabarem... - Falava baixo. Peguei a pistola novamente...

Vamos a historia, tudo começou quando aceitei um serviço de um mafioso russo, estava tudo bem, só mais um trabalho, achar o alvo e assassinar culpando outra pessoa, coisa que já fiz algumas vezes...

O meu alvo chamava-se Alexander Barykin, ele era um homem de 53 anos, com aproximadamente 127Kg, media 1.79m. Possui olhos castanhos com uma macha comprida e escura na parte branca do seu olho esquerdo. Calvo com cabelo bastante curto nas outras partes da cabeça,  provavelmente usa maquina nº1 ou raspava o cabelo e deixava crescer antes de raspar novamente. Sua pele era bastante branca, quase dava para o confundir com um albino, parece que não gostava muito da vida diurna e mesmo se gostasse iria sofrer bastante. Joga golf aos sábados e terças, em seu campo particular, onde os seus convidados costumam morrer após algumas partidas contra ele, e um destes mortos foi um irmão do meu cliente.

Continua...

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Mensagem por Sue Binoche 10.11.14 21:03


  • tag: passado
  • where: diário
  • pagina: 03
Insanidade
360 dias de um sequestro...


O primeiro Dia...

Era um dia qualquer ou pelo menos esperava que fosse. Minha vida era normal, muito diferente do que é hoje. Estudava, ia para festas, saía com rapazes, alguns vezes até com meninas, não tinha muito problema com sexualidade, mas não participava de coisas como orgias por exemplo. Bebida, fofocava, se metia em confusões, tudo que uma adolescente que acha que já é adulta faria. Verdades sobre a minha verdadeira historia, as quais foram apagadas de minha mente ou elas que são mentiras? Melhor continuarmos, esta explicação fica para uma outra hora.

Durante o dia escolhi a minha roupa e bolsa, as usaria de noite, é hoje fui convidada pelo capitão do time de futebol americano, sim isso deixaria qualquer uma das meninas loucas e comigo não era diferente, eu nem poderia sair aquela noite...
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Mensagem por Sue Binoche 10.11.14 21:16


  • tag: passado
  • where: diário
  • pagina: 04
Insanidade
360 dias de um sequestro...


O primeiro Dia...

... mas eu sairia escondida. Chegou o anoitecer, os meus pais foram dormir, dei boa noite para eles e fui para o meu quarto "dormir". Depois de uma hora eu troquei de roupa, me perfumei e saí pela janela do meu quarto, Angelo estava lá fora me esperando em um carro conversível, belo jeito de impressionar uma menina não? O carro nem era dele, era do tio, mas o que importa?

Entrei no carro e ele como um bom enrolador veio com aquelas atitudes de cavalheiro para fazer qualquer menina derreter. Abriu a porta porta do carro, beijou a minha mão e dirigiu rumo a festa que iria acontecer em uma casa abandonada que o pessoal do colégio usava para essas festas escondidas.



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Mensagem por Sue Binoche 10.11.14 21:34


  • tag: passado
  • where: diário
  • pagina: 05
Insanidade
360 dias de um sequestro...


O primeiro Dia...

Chegamos ao local, já estava repleto de adolescentes para todos os lados, grande parte deles eu conhecia de alguma forma, sim eu era popular, mas até que não era tão chata quanto outras. Todos nos olhavam, as meninas provavelmente estavam torcendo para a minha roupa estragar, dar algum vexame, coisas do tipo, tipico de adolescentes, e admito estaria pensando as mesmas coisas se fosse outra no meu lugar.

Descemos do carro, ele primeiro e após ele abrir a porta eu sai. Entramos na festa que já estava um pouco agitada, alguns conseguiam chegar mais cedo, talvez pais relapsos. Rolava bebidas e alguns grupos chegavam até a usar drogas, alguma drogas pesadas e outras leves. Eu bebia mas não usava drogas.







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Mensagem por Sue Binoche 10.11.14 21:43


  • tag: passado
  • where: diário
  • pagina: 06
Insanidade
360 dias de um sequestro...


O primeiro Dia...

A festa rolou normalmente, sempre com alguns adolescentes achando que podiam beber mais que os outros e acabavam vomitando durante o resto da festa. Alguns achavam que eram dançarinos, mas se vissem a forma que dançam iriam mudar de ideia. Casais se agarrando no meio da festa, achando que estavam entre quatro paredes e assim vai.

Ah sim, não esquecendo daqueles que não arrumavam nada durante a festa e aqueles que beijavam a metade das pessoas na festa, o problema dessas pessoas é que elas não pensam por onde passou a boca de cada um que ele beijou. Bom onde eu me encaixava nessa festa? Era a "mocinha" que o mais popular queria levar para o quartinho e contar para os amigos, sempre que dava me fazia beber algo para poder me convencer mais tarde.
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Mensagem por Sue Binoche 10.11.14 22:14


  • tag: passado
  • where: diário
  • pagina: 07
Insanidade
360 dias de um sequestro...


O primeiro Dia...

Não sei o que aconteceu enquanto estava bêbada, só me lembro do depois, daquela sensação de fragilidade, impotência.

O segundo dia...

Acordei tonta, provavelmente um presente deixado pelo álcool, eles nos deixa solto, com sensação de superioridade, nos faz achar que somos os melhores em tudo e depois nos faz jogar ele todo para fora pela boca, nos da dor de cabeça. Dizem que é algo parecido com uma amante, nos da felicidade e depois vai embora com o nosso dinheiro e nos da muitos problemas. Acordei em uma cama, será que fui usada? Ele se aproveitou de mim? Foram as minhas primeiras perguntas, pois lá no fundo sabemos que vamos ser enganados, só não queremos admitir.





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