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Vampire Training Pack - Gustavo Stajnko -

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Vampire Training Pack - Gustavo Stajnko -  Empty Vampire Training Pack - Gustavo Stajnko -

Mensagem por Illya Lamperouge 11.10.14 4:58

A Busca do Tigre!
O dia havia clareado cedo e logo Gustavo havia sido chamado na sala de Alana.
Alana informa que Dríade está muito doente, e de acordo com as pesquisas, para fazer um remédio é necessário com uma flor muito rara, que fica numa parte isolada da africa.
Gustavo é levado para o local no x-jato e logo encontra com um xamã que lhe diz - Posso lhe contar onde encontrar a flor, meu rapaz... Mas em troca eu quero um chifre de rinoceronte. Volte quando estiver com o objeto - O velho fumou seu cachimbo e depois ficou sozinho no local, enquanto Gustavo partia para encontrar o chifre.
Depois de algumas horas, Gustavo encontra um caçador que informa que pode arrumar um chifre de rinoceronte, mas que quer uma safira em troca. E lá se vai Gustavo atrás de um minerador para poder buscar essa pedra preciosa. 
John o minerador, informa que quer um cobertor entroca da pedra.
Já era tardinha e Gustavo estava cansado, ele chega até uma cidade e para em uma venda, infelizmente, Gustavo não possuí dinheiro o suficiente para poder comprar o cobertor, oferecendo assim um favor em troca.
O vendedor diz que em troca do cobertor, ele quer uma carne de veado.

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Vampire Training Pack - Gustavo Stajnko -  Empty Re: Vampire Training Pack - Gustavo Stajnko -

Mensagem por Gustavo Katzmann 12.10.14 19:38


Busca pela cura


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Mal tinha acordado e Alana já me chamava para sua sala. Ainda estava com um pouco de ramela nos olhos e com meu cabelo tigrado todo bagunçado.

- Com licença... - disse, entrando na sala de Alana, limpando os olhos e me sentando na cadeira igual a um gato, lambendo minha mão - Do que precisa, Alana?

Ela me explicava toda a situação, dizia que Dríade estava doente. Poxa, justo a menina-planta? Ela era uma boa pessoa para conversar, ainda que cada coisa que a gente conte para ela precise explicar todas as relações históricas da humanidade. No mais, a líder havia me dito que a única cura possível para ela seria uma flor que era isolada na África, e que confiava em mim para poder ir buscá-la... Talvez por eu ser meio animal, e tudo mais, embora eu ache que aquela menina nova se virasse mais... A tal da Rosário, né? Ela vem da África, até onde sei... Seria mais útil. Bom, Alana deve ter seus motivos. Ela me entregou a foto da flor, e eu a segurei com força, a dobrando.

- Pode contar comigo. Vou apenas vestir meu uniforme e já estarei indo para o X-Jato - disse, me retirando da sala e virando um híbrido de guepardo, para poder fazer tudo aquilo o mais rápido possível. Em pouco tempo, vestindo meu uniforme e carregando um pacote de whiskas - precisava me alimentar - adentrei o X-Jato, que me levou para a África, no local onde Alana havia me dito. No caminho, acabei com o saco de ração, mas isso era o de menos, a cura de Dríade vinha em primeiro lugar.

Chegando no lugar, o X-Jato pousou e eu desci com um salto, ficando de quatro e vendo o jato subir e sumir nos céus, erguendo um pouco de poeira e fazendo um forte vento. Me levantei, me mantendo em duas pernas, peguei a foto da flor, a olhei bem, confirmei que estava com meu comunicador, virei um guepardo híbrido e comecei a correr pela savana africana, olhando para todos os lados. Num certo ponto, cheguei a uma tribo isolada, e logo desativei meus poderes, voltando à minha forma humana. Me aproximei e notei, dentro de uma das cabanas, um velho senhor, talvez o xamã da tribo. Pedi uma consulta, expliquei os motivos e fui prontamente atendido, não entendi muito bem o por que, talvez por medo de minha aparência, não sei... Deve ter algo a ver com alguma lenda deles. Me sentei com as pernas cruzadas na frente do xamã, ele estava sentado fumando um cachimbo. A fumaça subia dentro da cabana, o xamã olhava para baixo, depois subia seu olhar para mim, quando eu começava a falar.

- Com licença senhor... Uma amiga minha está muito doente, e a única cura seria essa flor - digo, lhe mostrando uma foto - O senhor poderia me informar onde posso encontrá-la?

Ele olhou para mim, suspirou e, entre uma tragada e outra, me pediu um chifre de rinoceronte para me informar onde encontrar a flor. Acenei positivamente com a cabeça, e logo parti em busca do chifre. Eu poderia caçar o rinoceronte com minhas próprias garras, mas não estava a fim de correr risco de morrer hoje, e aquela menina planta dependia de mim.

Quase quatro horas depois, eu, já cansado e depois de trocar diversas vezes de forma, vi um acampamento próximo a um riacho. Eu estava com sede e precisava tomar água. Me aproximei e pedi ajuda, eles se assustaram com minha aparência, mas isso já era de praxe. Fui na direção de um dos homens que parecia ser o mais calmo. Ele estava vestido como um caçador, deveria ser um. Os outros erguiam suas armas na minha direção, eu tremia um pouco.

- Calma, calma... Sou apenas um mutante... Vim em paz, não vou ferir ninguém. Apenas preciso de água... E de um chifre de rinoceronte. Você consegue me arranjar? Vi que você parece um caçador, e tudo mais...

O rapaz fazia sinal para os outros abaixarem suas armas e conversava comigo calmamente. Se apresentou como Lleyton, disse que realmente era um caçador, que eu poderia me servir de água no riacho e que, sobre o chifre... Ele poderia me arranjar um, mas para isso eu precisaria lhe levar uma safira. Perguntei-lhe quanto tempo eles ficariam por ali, eles me disseram que no dia seguinte partiriam. Então eu tinha pouco tempo. Agradeci, fui até o riacho, tomei um pouco de água e parti em busca da safira. Antes de partir, peguei meu comunicador, improvisei uma corda e o amarrei em meu pescoço, para não perdê-lo quando fizesse uma transformação completa. Virando um guepardo, comecei a correr pela savana, em busca da safira, ou de alguém que me arranjasse uma.

Num certo ponto, após mais quase 3 horas de corridas e descansos, subi numa árvore para me refrescar. Fiquei em minha forma híbrida de gato olhando para o chão e com as patas e cauda penduradas, até que vejo um rapaz carregando a tal pedra preciosa. Voltei pra minha forma humana, mas estava tão cansado que acabei me desequilibrando e caindo no chão, na frente dele. Ele se assustou e apontou uma espada que carregava para mim. Eu ergui uma de minhas mãos em sinal de trégua e me levantei lentamente.

- Calma... Paz... Sou mutante... Preciso da safira... O que quer em troca? - disse algumas palavras soltas, enquanto me sentava e me encostava na árvore. Ele ficou relutante, então expliquei toda a história para ele. Disse sobre Dríade, sobre a flor, o xamã, o chifre, o caçador... Enfim, contei toda a história, enquanto descansava. Ele sorriu e me disse que poderia me ajudar, mas apenas se eu lhe pudesse ajudar e lhe trouxesse um cobertor. Me explicou que era frio na noite, e que ele precisaria muito do cobertor. Sorri, agradeci e lhe disse que eu traria aquele cobertor. Me levantei, lhe perguntei onde teria alguma cidade próxima - talvez encontrasse um cobertor lá. Ele me indicou para ir a nordeste do ponto em que estávamos, e logo fui. Antes, perguntei onde eu poderia encontrá-lo, ele me disse que acamparia ali mesmo. Então parti em busca do cobertor para aquele homem, pra poder conseguir meu objetivo. Infelizmente, ele não me disse que a cidade era tão longe...

Após muito andar, já quase anoitecendo, cheguei numa cidade e parei numa venda. Estava exausto, quase me arrastando no chão, mas curar Dríade e a confiança que Alana havia depositado em mim me motivavam a seguir em frente e continuar. Cheguei na venda, o vendedor - que não tinha se assustado com minha aparência, o que me surpreendeu - perguntou se eu estava bem, o que estava sentindo e se precisava de algo. Ele se identificou como Ronald, e me ofereceu um copo com água, que bebi rapidamente.

- Preciso de um cobertor... Quanto custa? - perguntei, levando minha mão ao bolso e pegando algumas notas de dólar. Ele me disse que queria 70 dólares, mas eu só tinha apenas 30. Tentei negociar, e ele parecia interessado na minha aparência felina... Me perguntou sobre meus poderes, prontamente respondi sobre meus metamorfismos, e ele me fez um pedido inusitado... Queria uma carne de veado. Mas como eu acharia um veado na África? Não existem veados na África...

Enfim, parti para a savana novamente, em busca da bendita carne de veado. Passei para minha forma de Leão, e comecei a buscar algum veado. Foram horas e mais horas de busca, já havia escurecido, até que eu consegui encontrar um veadinho perdido... Ataquei-o ferozmente, o matando com uma mordida no pescoço. Me segurei para não devorá-lo, voltei para uma forma híbrida de leão, levantei o bicho morto e voltei para a cidade.

Chegando na cidade, vi que a vendinha ainda estava aberta. Continuei carregando a carcaça, voltando pra minha forma humana, e a soltei na frente da venda. Ronald veio correndo para ver aquilo, e sorriu para mim, analisando tudo. Ele voltou para dentro da venda, pegou um cobertor e veio até mim, jogando o cobertor para mim dizendo que eu o merecia. Sorri para ele, agradeci pelo cobertor, e parti em busca daquele minerador.

Era noite já, meus olhos brilhavam no meio da savana, eu carregava o cobertor com cuidado para não enchê-lo de pelos. Depois de um certo tempo, cansado e ofegante, cheguei naquela árvore que o homem disse que iria acampar. Ele estava de frente para uma lareira, parecia analisar seus equipamentos. Cheguei até ele e lhe mostrei o cobertor. Ele sorriu e entrou na barraca, pegando a safira e me entregando, satisfeito. Ele me desejou sorte, eu sorri, tirei os 30 dólares que tinha no bolso e lhe entreguei. O sorriso em seu rosto me confortou. Segurei a safira e me afastei um pouco, para poder virar um guepardo híbrido e correr em busca daqueles caçadores.

Estava exausto demais, parei para dormir um pouco. Coloquei a safira em minha barriga e me enrolei no seu entorno, adormecendo. Se eu não fizesse isso, Dríade não teria sua cura. Seria apenas um cochilo rápido... Pena que não foi.

Quando acordei, notei que já estava de manhã, e me desesperei. Peguei a safira e corri a toda velocidade que minha forma híbrida de guepardo me permitia, chegando rapidamente até os caçadores. Eles já estavam se preparando para sair, então, em minha forma humana, me aproximei daquele que havia se identificado como Lleyton, lhe entregando a safira e lhe perguntando sobre o chifre de rinoceronte. Inicialmente ele ficou relutante, mas o encostei na parede virando um tigre híbrido, e rosnei para os outros que se aproximavam.

- Cara, eu to sem comer direito desde ontem, já andei e corri por quase um dia, já cacei um veado, busquei essa porcaria de safira que você me pediu, agora você vai me entregar o chifre de rinoceronte, ou eu vou ter um baita dum banquete... - disse, rosnando e mostrando minhas garras e presas. Ele tremia de medo, e fazia sinais para seus colegas. Um deles pegou o chifre e me entregou, e eu lhe entreguei a safira, e saí rapidamente dali, observando para ver se eles não iriam me perseguir ou atirar em mim.

Novamente, após muito andar, já com o sol a pino, cheguei novamente naquela tribo. Voltei pra minha forma humana, e solicitei uma nova consulta com o xamã. Por terem me reconhecido como "aquele menino gato", me deixaram ir até ele. Ele estava novamente fumando seu cachimbo, quando lhe entreguei o chifre de rinoceronte. Ele empunhou o chifre, o analisou e sorriu. Tirando o cachimbo da boca e baforando, ele me disse o seguinte: - Ótimo trabalho, rapaz. Agora siga o que eu lhe digo: Na montanha em que o sol toca o chão, lá estará a flor que você tanto procura. Boa sorte.

Não entendi muito bem o que ele quis dizer, mas agradeci, me levantei e saí. Fui até o lado de fora e conversei com um dos tribais, que me disse que havia uma montanha próxima dali. Provavelmente a flor estaria no cume daquela montanha. Corri até a montanha, retirei meu uniforme, o coloquei numa árvore, garanti que meu comunicador estivesse preso em meu pescoço, virei um Tigre híbrido e usei minhas habilidades de escalada para subir a montanha. O vento fazia meu pelo esvoaçar, eu sentia minhas garras doerem, mas precisava seguir em frente. Já próximo do cume, começava a sentir o provável cheiro da flor. Terminava de escalar, chegando no cume. O sol já estava se pondo, e eu me deitei no chão, exausto. Não iria descer de volta para buscar meu uniforme, deixe ele ali pra qualquer um que encontrá-lo. Olhei para a frente, vi a flor da foto. Sorri e peguei meu comunicador, pressionando o botão e enviando minhas coordenadas e uma mensagem.

- Encontrei a flor, podem vir me buscar - disse, engatinhando até a florzinha.

Olhei para ela, senti seu cheiro e sorri, a pegando com cuidado junto de um montinho de terra no qual ela estava plantada.

- Você vai curar a Dríade, florzinha... Eu sei que vai - disse, a segurando com minhas duas mãos semi-patas, tomando cuidado para não deixar nenhum pelo cair nela.

Após algum tempo, o X-Jato chega na montanha e eu, com cuidado, adentro ele com a florzinha. Rapidamente, pego um pote dentro do jato e coloco a flor neste, a segurando com cuidado durante a viagem de retorno. No caminho, acabei cochilando, pois estava muito exausto.

Chegando no instituto, desci da nave ainda como um Tigre híbrido e corri até a enfermaria do instituto. Lá, estavam Dríade, em observação, e Alana.

- Consegui... A flor... - disse, entregando o pote para Alana - Agora cure ela, por favor. Eu preciso descansar agora, e me alimentar. - disse, me retirando da enfermaria. Passei rapidamente na cozinha, peguei uma peça de carne, e fui para o jardim me alimentar e descansar. Havia sido uma longa missão, mas por sorte ela tinha sido um sucesso. Mesmo que isso tenha me custado 30 dólares, um uniforme e um pouco de minha consciência humana... Sim, acho que a mutação primordial felina deve ter avançado. Não sei.

- Espero que a cura funcione... - digo, olhando para o céu.


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Vampire Training Pack - Gustavo Stajnko -  Empty Re: Vampire Training Pack - Gustavo Stajnko -

Mensagem por Illya Lamperouge 04.11.14 5:25

Parabéns Gutinho !!
Boa narração e desculpa a demora. 
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