RPG Marvel
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Save The Princess or...

2 participantes

Ir para baixo

Save The Princess or... Empty Save The Princess or...

Mensagem por Jack Frost 20.07.14 3:36

“A uma semana atrás Anka Vernadiskaya filha de um “empresário” Russo fora sequestrada enquanto passava umas “férias” em Las Vegas, aparentemente a garota se envolveu com as pessoas erradas e agora se encontra na custódia de um grupo criminoso pequeno especializado em sequestros que esta cobrando uma fortuna, mas o pai de Anka, Aliaksandr, não esta interessado em pagar e acima de tudo quer punir os criminosos então pediu para que entrássemos em contato com você para que interfira na situação, salve Anka e elimine ou capture os sequestradores.

Pesquisas e informações indicam que seja um quarteto não muito habilidoso, mas que de alguma forma passaram pela segurança de Anka enquanto a garota ofereceu pouca resistência ao sequestro, informantes indicam que o grupo a mantém em cativeiro em um Hotel de Estrada conhecido como Red One Motel IV num local de pouco movimento.

Talvez você esteja se perguntando o motivo de não enviarmos qualquer outra pessoa no seu lugar, bem, os mesmos informantes indicam que segundo coleta de informações existe pelo menos dois mutantes no grupo e não sabemos a extensão de seus poderes.

Aliaksandr quer que sua filha saia ilesa e repito se possível capture ou mate os membros do grupo que a sequestrou, entraremos em contato contigo mais tarde, prometemos uma recompensa financeira considerável e lhe enviaremos uma passagem para Las Vegas ainda hoje caso aceite.”



Você ira precisar explicar o motivo de aceitar a missão no começo do post, a partir daí pode pular para o momento em que estará entrando em ação, caso tenha feito planos e pesquisas antes de invadir o local de cativeiro da garota tenha liberdade de coloca-las no seu Post, a aparência e estrutura do Hotel estará livre para sua escolha igualmente o estado físico da garota e o local exato da onde ela se encontra, caso o rumo da missão se mantenha intacto poste a entrega da garota e a entrega da recompensa (Que você não sabe o valor)numa praça onde vai estar uma limusine preta estacionada com cinco seguranças disfarçados observando o ambiente e atentos a novidades, você terá que entregar a garota no carro e pegar a recompensa com algum dos seguranças (A sua escolha)

Missão Primaria: Resgatar Anka. (Porém você tem total liberdade para mudar essa missão desde que não fuja do sentido da Narração como mudar sua missão para ganhar dinheiro num Cassino, precisa envolver o sequestro.)

Pré Requisitos: Ser nível 1

Vagas: 03 (Cada um com uma versão diferente)

Tipo da Missão: One Post

Narrador Responsável: Benjamin Wedge

Obs: A postagem deve ser feita neste tópico.



Spoiler:


(Existem muitos finais para essa história e não é muito difícil, me surpreenda já que você pode reinventa-la por completo desde que não fuja da lógica.)
Jack Frost
Jack Frost
Carrascos
Carrascos

Mensagens : 152

Ir para o topo Ir para baixo

Save The Princess or... Empty Re: Save The Princess or...

Mensagem por Tessa Armington 26.07.14 1:29



 
 
 


Restaurante "Recanto dos Petrova - Cozinha Russa" - Nova-York - 5 dias atrás - 19:30 pm

Chego na mesa reservada para duas pessoas, e me sento em uma das cadeiras. Em alguns segundos, um jovem garçom se aproxima, ele é alto, de corpo definido, queixo proeminente, barba bem feita, pele branca, olhos azuis e cabelos lisos, castanhos escuros, lisos, em um penteado curto, se aproxima:
- Boa noite, madame. Posso lhe servir uma bebida, enquanto aguarda a sua companhia? Ele pergunta, com uma voz grave, marcada por um leve sotaque russo.
Olho o cardápio na divisão das bebidas por dose, e faço minha escolha:
- Boa noite, vou querer uma dose de vodka Imperia. Faço o pedido.
Ele acena com a cabeça, e me pede para aguardar um momento. No minuto seguinte, traz um copo de dose, e a garrafa sobre uma bandeja, serve a dose e pede licença para se retirar. Tomo a bebida aos poucos, saboreando-a. Um homem de meia idade, visivelmente calvo, embora tentasse aparentar o contrário usando o cabelo penteado para o lado, trajando um sobretudo preto e trazendo consigo uma maleta entra no restaurante, se dirigindo até a mesa onde estou:
- Boa noite, senhora Armington. Eu sou Viktor Iurichenko. Creio que ainda não tenha feito o pedido, correto? Devo dizer que recomendo o Borshch daqui, é simplesmente maravilhoso. O homem fala sorrindo, ajeitando o sobretudo, se apresentando e se sentando na cadeira à minha frente.
O garçom novamente se aproxima:
[color#006600]- Farão o pedido agora?[/color] O jovem pergunta sorrindo.
Viktor se adianta em fazer seu pedido:
- Eu vou querer Borshch, com duas fatias de Kulebjaka. Ah, e uma dose de vodka Imperia. Viktor fala, enquanto o garçom anota o pedido.
O jovem garçom se vira para mim:
- Eu vou querer Pelmeni, Salada Russa, Pirozhki recheado com salmão e mais uma dose de vodka, por favor. Falo, encarando Viktor.
Quando o garçom se retira para preparar nosso pedido, continuo encarando Iurichenko:
- Creio que sua chamada não foi apenas um convite educado de jantar de um cavalheiro para uma dama, certo? Pergunto, querendo direiconar a conversa logo para o motivo da chamada.
O garçom traz os copos com a garrafa de vodka sobre a bandeja, servindo as doses:
- Muito bem observado, senhora Armington. Digamos que a filha de meu patrão veio para tirar férias em Las Vegas, como você já foi informada por telefone. Neste envelope, há a passagem para Las Vegas, e como foi exigido, sem interferência da polícia. Se nos trair, ou se envolver a polícia, não receberá seu pagamento, e não terá a cabeça dos dois chefes do tráfico humano e mutante de Nova York. O homem fala sorrindo, colocando um envelope na mesa.
Pego o envelope, e o guardo no bolso interno da jaqueta:
- Sinceramente, o pagamento não é o que mais me interessa nisso tudo. Mas os dois chefes de NY eu passie esses últimos meses revirando tudo o que podia sobre eles, portanto, espero que vocês tenham algo muito bom para eu poder pegá-los. Falo, encarando Iurichenko.
O garçom chega trazendo os pratos, e servindo-os:
- Obrigada. Agradeço o garçom.
Viktor toma uma colher de seu Borshch:
- Sem dúvida nenhuma. É do interesse de meu chege eliminar os dois chefes também, por isso permitiu que você incluísse mercenários na sua equipe de resgate, ele preza pelo seu bem-estar porque seu trabalho beneficiará aos planos futuros dele, vocês têm interesses em comum. Um brinde aos negócios. Ele fala, levatando a dose de vodka para um brinde.
Faço o movimento com o copo na mão na mesma altura:
- Aos negócios. Falo, brindando com ele.

Hotel "Red One Motel IV", Las Vegas, EUA - Atualmente - 01:45 am

Equipe Contratada:

Equipamentos Utilizados:

O estacionamento do motel parece deserto, há somente uma van preta na última vaga, que parece estacionada ali há alguns dias já. Estaciono o carro que pegamos emprestado¹ mais cedo na vaga ao lado do portão, e me viro para os três mercenários que contratara para fazer o resgate, Solomon que estava no banco do passageiro do meu lado, Eric que estava no banco atrás de Solomon e Serena, que estava no banco atrás de mim, começando a montar um explosivo improvisado:
- Muito bem, repassando o plano, sabemos que há uma porta dos fundos que dá acesso aos dutos de ventilação², Eric, você vai entrar por essa porta e seguir pelos dutos até o quarto número 15, que é onde nossos alvos estão hospedados³. Falo para Eric, que acena com a cabeça. - Solomon e Serena, vocês me acompanham na abordagem frontal. Serena nos alugou o quarto 14 e 16, este último é onde a porta secreta do quarto 15 leva¹ª. Serena vai no quarto 16, e eu junto com Solomon vamos para o quarto 14. Falo para os dois.
Me viro de novo para Serena:
- Conseguiu? Pergunto para ela.
- É como brinquedo de criança. Serena fala sorrindo, fechando a caixa explosiva e deixando alguns fio para fora.
- Excelente. Eric, faz o que você faz de melhor, e depois, segue pelos fundos para entrar nos dutos de ventilação. Falo para Eric, que aparenta certo mau-humor.
- Se não fosse pelo dinheiro, não me sujeitaria a fazer esse tipo de coisa. E minha especialidade são cofres de segurança máxima, não sou um ladrãozinho de carros qualquer. Eric fala mau-humorado.
- Solomon, vem comigo, vamos distrair o proprietário. Falo para Solomon.
- Como quiser, minha princesa. Solomon fala, com seu tom de voz charmoso pegando a mochila com os equipamentos.
Ao sairmos, ele me oferece seu braço, para que entremos como se fôssemos "casados". Ecaixo meu braço no seu, e coloco a mão no bolso da jaqueta com a arma dentro, encosto o cano dela na costela de Solomon:
- Se me chamar de princesa de novo, estouro suas costelas, e se me chamar de "sua" princesa de novo, faço questão de te fazer jantar pela segunda vez o conteúdo das suas tripas antes de você morrer. Falo baixinho, sorrindo bem próximo dele, para conseguir encostar o cano da arma nas costelas dele, e dar a impressão de intimidade de casal.
Seguimos rumo ao balcão, onde o proprietário nos atende com um certo mau-humor:
- Pois não? O velho pergunta, baixando o jornal.
- Boa noite. Minha esposa e eu temos uma reserva no quarto 16, no nome de Juliette Sandovan. Solomon fala, da forma mais simpática possível.
O velho tem uma súbita mudança de humor:
- Sim, Juliette. Eu me lembro dela... Que garota adorável. Ela á parente de um de vocês? O velho pergunta.
Enquanto isso, no estacionamento, Eric pega sua mochila e a caixa montada por Serena, e desce do carro seguindo em direção à van de nossos alvos. Se esgueirando pelas sombras, ele abre o capô do veículo, o alarme dispara por alguns milésimos de segundos, até que ele o desativa com sucesso. Nesse momento, o proprietário do motel toma um susto e faz menção de ver o que acontecia no lado de fora, mas Serena entra na recepção do motel:
- Sempre me atrapalho com o alarme do carro. Serena fala de forma brincalhona, sorrindo e trazendo sua mochila com seus equipamentos. - Oi sr. Albride, se lembra de mim? Ela fala de forma simpática para o proprietário do motel, que parecia meio perdido olhando para o decote da menina. - Acho que já vamos subindo para o quarto. Ela fala, se debruçando no balcão.
- Serena é uma amiga nossa. Minha esposa e eu somos um casal liberal, e para comemorar nosso aniversário de casamento, convidamos Juliette para participar de nossa festinha. Solomon fala sorrindo, abraçando Serena pelos ombros com o outro braço.
O velho ainda admirado com Serena, toma um susto ao ouvir as palavras de Solomon:
- Oh, sim. A chave. Aqui está. O velho fala, ainda surpreso, entregando as chaves dos quartos 14 e 16.
Se um olhar pudesse matar alguém, o meu teria feito Solomon ter um infarte ao criar aquela situação constrangedora na recepção. Eu jamais sairia com alguém como ele. Serena entra no quarto 16, colocando o ponto de comunicação no ouvido, enquanto eu e Solomon fazemos o mesmo, entrando no quarto 14.
Nesse mesmo momento, Eric termina de instalar o explosivo de Serena no motor de partida da van dos sequestradores, fecha o capô com o mínimo de barulho possível, e dá a vota em todo o estabelecimento. No ponto de comunicação:
- Sete-Cofres, qual é a sua posição? Falo, enquanto ajeito meu uniforme, e o colete à prova de balas por cima dele.
- Minha posição? Estou abaixado nas sombras sobre duas pernas, e não negocio a posição de quatro, se quer saber. Eric fala, com seu sarcasmo habitual. - Estou na porta dos fundos, começando a abrir a fechadura. Olha que belezinha, ela já abriu. Eric continua, não economizando no mau-humor.
- Ótimo. Dinamite, como está aí no quarto 16? Pergunto, terminando de fechar o colete, guardando a minha companheira Desert no coldre da cintura nas costas, e os dois revólveres nos coldres laterais.
- Estaria melhor se tivesse o Brad Pitt, Antonio Banderas e o Tony Stark junto comigo, mas já que não é possível, me contento em dizer que já encontrei a passagem para Nárnia dentro do guarda-roupa. Quando você disser, jogo as granadas de fumaça lá dentro. Serena fala, com seu jeito brincalhão.
Ajeito o óculos de visão noturna, enquanto recebo um sinal de Eric:
- Víbora, já estou no duto de ventilação em cima do quarto. Vejo quatro adultos, nossa princesinha em perigo, dois homens, um deles armado com uma calibre 12, o outro parece desarmado, mas eu não apostaria nisso. Tem uma garota de cabelos meio ruivos, e tem uma criança com eles, droga. Eu não vou matar uma criança. Eric fala, um pouco indignado.
- Uma criança? Droga. Não vamos voltar atrás, o plano prosseguirá. Dinamite, ao meu comando. Falo, saindo do quarto com Solomon, colocando a máscara e baixando a lente dos óculos.
Solomon me acompanha, puxando uma de suas facas, e se posicionando em um lado da porta, e eu me posiciono no outro:
- Adoro mulheres inflexíveis de personalidade forte. Solomon fala, talvez sorrindo por baixo da máscara.
- Cale a boca, e preta atenção na missão. Falo de forma ríspida.
- Foi apenas um elogio. Ele responde.
Quando o relógio em meu pulso marca exatamente 02:00 am:
- Dinamite, duas granadas de fumaça, agora. Falo, preparando as duas armas, uma em cada mão.
- Duas granadas de fumaça, saido no capricho. Serena fala, abrindo a porta secreta apenas alguns centímetros, e jogando as granadas de fumaça para dentro do quarto.
- Ei, o que é isso? Uma voz masculina fala do outro lado da porta. Tosses são ouvidas, até que outra voz masculina fala: - Eu vou chamar aquele velho inútil da recepção, provavelmente é alguma porcaria da fiação elétrica.
Preparo os dois revólveres engatilhados, e quando ouço o trinco da porta se abrir, um homem (Fernando Martinez) sai apressado, indo de encontro com Solomon. Uma grande nuvem de fumaça sai do quarto, inundando quase todo o corredor com uma fumaça densa. Solomon pega o homem pelo maxilar, e arremessa sua cabeça contra a parede:
- Dinamite, mais duas granadas. Sete-Cofres, sua vez, pegue a nossa princesinha furtivamente, e saia pela porta secreta do guarda-roupa. Falo no ponto de comunicação, enquanto tentava fazer a mira na cabeça do homem com o qual Solomon estava lutando.
O oponente (Fernando Martinez) se levanta, e dá um soco em Solomon, este por sua vez, pega a gola da camisa do latino e tenta cortar seu pescoço com a faca, enquanto Fernando Martinez segura o braço dele e puxa um revólver. Antes que ele pudesse efetuar um disparo à queima-roupa em Solomon, dou um tiro na mão dele, fazendo-o soltar a arma:
- Roberto, estão aqui!!! Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah... Fernando Martinez grita de dor, chamando seu irmão, seu grito é aos poucos calado pelo longo corte transversal que Solomon faz no pescoço dele.
Me levanto, com as duas armas apontadas para dentro da porta, e faço dois disparos na direção de Roberto, acertando apenas um tiro em seu ombro. Ele se esquiva, e faz um disparo com sua calibre 12 contra meu peito. Sinto apenas um grande impulso para trás, e o impacto das minhas costas contra a parede do quarto, ao tentar respirar, sinto uma dor terrível por todo o tórax. Faço mais dois disparos na direção de Roberto, antes que ele pudesse atirar contra Solomon, que vai de encontro com ele, arrancando a 12 de suas mãos, jogando-a do outro lado do quarto e enfiando-lhe a faca até o cabo no estômago. Ele fica caído no chão se contorcendo, mas não está morto ainda.
Nesse momento, vejo próximo ao duto de ventilação, o vulto de calor de Eric, chegando perto de um vulto menor (Tommy Smith), e indo em direção ao vulto deitado na cama (Anka Vernadiskaya), e pegando-a furtivamente, para leva-la até a passagem secreta próxima ao guarda-roupas, onde podia ver o vulto de de Serena esperando do outro lado da passagem:
- Frita o cérebro da garota, Tommy!!! Roberto grita, caído no chão, tentando estancar seu sangramento.
"O garoto é o telepata." Penso, sentindo o estômago gelar.
Faço mira rápida na direção da cabeça do vulto menor, e sem pensar duas vezes, atiro, vendo-o cair sem reação. Me levanto com dificuldades, ainda com grande dor em todo o tórax por causa do tiro segurado pelo colete, vendo que há um vulto de calor encolhido próximo da cama. Nesse momento, Solomon se vira contra mim:
- Há quanto tempo, mamãe. Se lembra de mim, do seu filhinho? Pois é, eu vou te matar por você ter abandonado o papai. Solomon fala, me arremessando contra parede.
Sinto a visão ficar turva, e tórax agora totalmente dormente por causa da dor, retiro do coldre da cintura nas costas a minha Desert, pronta pra estourar os miolos do grandalhão. Ele se abaixam e me levanta pela gola da camisa que usava por baixo do colete e por cima do uniforme:
- Eu vou te bater, igual você e o papai faziam comigo durante horas, eu vou fazer isso até você desmaiar de dor, e tirar todos os seus órgãos um por um, mamãe. Solomon fala, com uma frieza assustadora na voz.
Dou uma coronhada com a Desert no queixo dele, fazendo-o se afastar:
- Solomon, acorda! Temos que terminar essa missão. Eu não sou sua mãe, e você não é mais aquele garoto. Falo para Solomon, mirando na cabeça dele. A segunda mutante poderia ser talvez uma ilusionista.
Quando o vejo investir contra mim novamente, resolvo entrar na "brincadeira" da ilusionista, e falo com voz de autoridade:
- Solomon, está de castigo! Não vai castigar sua mãe. Falo como se fosse a mãe dele, dando um tiro do lado de seu ouvido, para atordoá-lo.
Ele cai no chão com as duas mãos no ouvido, encolhido em posição fetal:
- Não, mãe, não foi culpa minha. Não faz isso comigo, eu prometo que não vou fazer de novo. Solomon fala chorando, encolhido no chão.
Levanto a lente dos óculos, porque a nuvem de fumaça já começava a se dissipar. Vejo no chão um rastro de sangue que seguia até o corredor, e depois a escada, ouço a voz do velho da recepção gritar no andar de baixo, ao caminhar até a ponta da escada, vejo Roberto Martinez caído, e o proprietário do motel olhando assustado o corpo do rapaz. Aponto a arma para ele:
- Não chame a polícia ainda. Se der um passo, eu atiro. Falo com a voz firme para o velho. - Sete-Cofres, volta no quarto 15 e veja o estado do garoto, aproveite, e tente acordar Spyke. Parece que a outra garota fugiu. Dinamite, traga a nossa princesinha e leve ela pro carro. Falo no ponto.
Serena aparece na escada, trazendo Anka que parecia visivelmente assustada e perdida.
- O garoto parece tem um tiro de raspão na cabeça, que foi o que você deu. Está desmaiado, mas vai ficar bem. Me lembre de nunca ficar na sua mira... Eric fala, sem o seu habitual sarcasmo. - Solomon está de pé, parece bem. Infelizmente. Eric fala, recuperando o seu mau-humor.
- Eu vou querer saber o que aconteceu nesse tempo em que estive apagado. Solomon fala, sem esconder a irritação na voz.
- Excelente, pessoal, conseguimos. À propósito, Spyke, você só apagou, parece que nossa ratinha fujona tinha alguns truques psíquicos na manga. Falo, ajudando Serena a levar Anka para o carro, sem tirar os olhos do proprietário do motel, que permanecia parado e assustado encostado no balcão.
Olho para Serena, que sorri para mim e olha para o relógio:
- Essa é a melhor parte. Ela fala sorridente, como uma criança prestes a presenciar um espetáculo de circo.
Ouvimos a van no final do estacionamento dar partida, um bipe longo é acionado, e ocorre uma grande explosão. Os olhos de Serena ficam brilhantes com a cena:
- Esse som é música para os meus ouvidos. Ela fala, observando o grande show de fogos. Nossa última adversária finalmente havia sido eliminada.
- Vamos embora, pessoal. Temos um dinheiro pra receber e a patricinha pra devolver. Solomon fala, trazendo as mochilas sem expressar reação nenhuma.
Entramos no carro, tiramos as máscaras, os equipamentos, e guardamos nas mochilas. Dou partida, paramos à certa distância do motel, onde Solomon retirou o colante pra voltar a cor original do carro, tirou as fitas isolantes pra deixar a placa intacta e seguimos até outro hotel de volta a Las Vegas.

Praça Central, Las Vegas, EUA - Atualmente - 07:15

Respiro com certa dificuldade por causa da dor no tórax, os hematomas estavam roxos por baixo da minha blusa, mas nenhum estilhaço das balas havia passado, era só a dor da contusão. Anka permanecia dormindo com a cabeça encostada no vidro do táxi. O motorista me olha pelo retrovisor:
- Moça, o taxímetro está correndo durante esse tempo. Tem certeza que quer esperar? Ele me pergunta.
- Estou totalmente ciente disso. Falo, sem tirar os olhos do jornal.
Ajeito o jornal, lendo a manchete sobre o assalto ao Red One Motel IV, onde um garoto de 12 anos, identificado como Tommy Smith, havia levado um tiro de raspão na cabeça, e passava bem, outro homem identificado como Roberto Martinez, estava internado em estado grave devido à perda de sangue por uma facada no abdomen, e um tiro no ombro esquerdo. A manchete falava sobre o corpo de Fernando Martinez, identificado como irmão de Roberto, fora morto com um corte na garganta e tinha um tiro na mão, além do corpo do proprietário do motel, que foi encontrado atrás do balcão com um corte no pescoço. Respiro fundo, me lembrando de Solomon, sentia um pouco de raiva por ele ter matado o proprietário do motel. Odeio mortes desnecessárias. Ainda na manchete, leio sobre os destroços da explosão da van, onde acharam restos mortais de uma pessoa não identificada ainda. Sabiam que a bala que acertara a mão de Fernando e o ombro de Roberto haviam partido da mesma arma, um provável revólver Colt Anaconda 44 (a arma que estava usando na ocasião), enquanto a bala que acertara a cabeça de Tommy havia partido de uma pistola Desert Eagle. No local informavam sobre as armas encontradas com o grupo, uma calibre 12, que tinham as digitais de Roberto, e dois revólveres encontrados com Fernando. Na notícia informava que a polícia trabalhava com a hipótese de um acerto de contas entre gangues rivais.
Sorrio ao terminar de ler, e vejo a limousine estacionando no outro lado da praça. Coloco os óculos escuros e fecho a jaqueta:
- Vamos lá, Anka. Hora de voltar pra casa. Falo, descendo do carro, e pegando as mochilas com os equipamentos para entregar junto com a moça.
Anka segue atrás de mim alguns passos, ao chegar próximo à limousine, o vidro traseiro abaixa alguns centímetros, e uma voz ríspida e jovial fala:
- Anka, entre no carro. Sra. Armington, entregue os equipamentos para o ciclista no final da esquina. Ela fala, enquanto vejo um ciclista parado na esquina, como se estivesse descansando. - Sua recompensa pode ser pega com o rapaz sentado na mureta. Está na maleta. Olho o homem calvo, vestido com terno e gravata, e uma maleta próxima à sua perna. - O sr. Aliaksandr manda seus cumprimentos, e lhe deseja sorte com seu trabalho em Nova York, sra. Armington. Ela termina de falar me passando um envelope pela fresta.
- Dois dos sequestradores estão vivos, se Aliaksandr tem algo pessoal contra eles, acho que vai se interessar por saber onde eles estão. Falo, passando o jornal com a manchete pelo vidro.
O grande veículo parte, e sigo até o ciclista, colocando as mochilas do lado de sua perna. Ele faz um sinal afirmativo com a cabeça, e aponta para o homem de terno. Sigo até lá, e pego a maleta ao lado da perna dele, que não esboça nenhuma reação, apenas se levanta e vai embora. Entro no táxi, e faço sinal para o motorista:
- Me deixe no aeroporto, por favor. Falo para o taxista, que dá partida no carro e vai rumo ao aeroporto, onde tinha uma passagem reservada para Nova York.

¹ Um plano preparado para obter um carro, onde Serena sabotou o veículo de um homem, e Solomon simpaticamente se ofereceu para levá-lo para arrumar em sua oficina, fingindo ser um mecânico, algo que ele fez com extrema facilidade. Os números de identificação da placa do carro foram alterados com fita isolante e uma camada de colante foi colocada pela lataria, para mudar a cor. Veículo foi devolvido intacto ao dono após a conclusão do resgate.
² Solomon obteve essas informações ao se passar por um funcionário da empresa fornecedora de luz solicitando uma vistoria nas fiações e sistema elétrico do estabelecimento. Dois dias depois, um funcionário da emrpesa de luz da cidade foi declarado como desaparecido (Solomon o matou para pegar seus documentos e seu uniforme na ocasião do plano), e a atendente do motel, esposa do proprietário, foi encontrada morta duas semanas depois da ocorrência, em um rio próximo ao local (Solomon a matou quando terminou a "inspeção" fingindo ser o funcionário da empresa de luz).
³ Informação obtida por Serena, que se passou por viajante horas antes da equipe se reunir para colocar o plano em prática, e se "insinuou" para o proprietário do motel que a estava atendendo, conseguindo tirar a informação dele que o quarto 15 era ocupado pelos únicos clientes até ali, os nossos alvos. Os documentos falsos utilizados para fazer o cadastro constava como Juliette Sandovan.
¹ª Eric se passou por um engenheiro da prefeitura, com documentos falsificados para fazer uma inspeção pela estrutura do motel, além de fazer a verificação da documentação do estabelecimento, para ver se estava em ordem. Foi o responsável por fazer os mapas das passagens secretas ligadas ao quarto 15 (a saída do guarda-roupa para o quarto 16, e os dutos de ventilação).


com: alguém | onde: aqui | vestindo: isso | post: 000

@lilah
Tessa Armington
Tessa Armington
Agents of S.H.I.E.L.D
Agents of S.H.I.E.L.D

Mensagens : 337

Ir para o topo Ir para baixo

Save The Princess or... Empty Re: Save The Princess or...

Mensagem por Jack Frost 30.07.14 16:56



Recompensa:

Tessa Armington

- 17 PFs

- 90 Moedas
Jack Frost
Jack Frost
Carrascos
Carrascos

Mensagens : 152

Ir para o topo Ir para baixo

Save The Princess or... Empty Re: Save The Princess or...

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos