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Capítulo 0 - Introdução

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Mensagem por Gustavo Katzmann 22.12.14 22:14

Capítulo 0 - Introdução OcY67LG



Sob a Suástica Nazista - Capítulo 0


MUNDO ATUAL

Mapa-múndi: Aqui!

2014. 70 anos após o fim da 2ª Guerra Mundial. 40 após a supremacia nazi-fascista pelo mundo. Hoje nós vivemos num panorama global totalmente diferente do que já foi um dia. Todos os governos mundiais estão aliados aos governos do Eixo e quem se recusa a ficar sob influência alemã acaba tendo o mesmo destino da destruída cidade de Nova York, conhecida hoje em dia como Nova Amsterdã.

O governo de Hitler perdura desde 1933, com seu líder inabalável e inquestionável no poder absoluto e junto de seu braço direito, Johann Schmidt. Há muitos anos, com o avanço das pesquisas em mutantes e sobre dar os poderes mutantes aos humanos, se submeteram eles mesmos a essas experiências, adquirindo uma grande gama de poderes, incluindo a imortalidade - tão desejada por ditadores. Se vendo ele mesmo como um mutante, Hitler alterou um pouco seus princípios. Desta vez, não apenas os judeus são caçados, mas os humanos normais também. São caçados para se tornarem fantoches mutantes nas mãos dos nazistas. Mutantes não-puros também são caçados, principalmente se forem rebeldes. Caso não jurem lealdade a Hitler, são presos e submetidos a tudo o que se possa imaginar (experiências científicas, castigos físicos, doutrinações, dominações, etc.), isso quando não são submetidos ao controle mental do ditador nazista.

Muitos dos mutantes capturados pelo governo nazista, caso rejeitem lealdade a Hitler, são enviados para Campos de Concentração. Alguns dos mais famosos são os campos de Auschwitz, Tubelburg, Guingamp, Karaganda, Praia, Bangui, Pfeifer e o maior de todos em Detroit. Nesses campos, judeus e mutantes rebeldes costumam ser torturados e usados em experiências, sobretudo para criação e evolução de supersoldados mutantes fiéis a Hitler.

Durante toda a história, diversas pessoas tentaram - sem sucesso - combater o regime nazista. Casos memoráveis como os da família Wayne, o antigo grupo conhecido como Quarteto Fantástico e, o caso que mais gerou comoção e que inspira os rebeldes de hoje em dia, o de Steve Rogers, morto na frente de milhares de cidadãos americanos no Campo de Detroit.

Hoje em dia, pode-se dizer que as únicas pessoas que possuem boa vida são os mutantes fiéis a Hitler e as pessoas consideradas puras. O medo predomina os territórios de todos os países do mundo, inclusive os fascistas independentes Brasil, Argentina, Chile, Peru, México, Espanha e Portugal. O medo de que os soldados da Wehrmacht ou da SS destruam suas famílias faz com que mutantes e humanos "impuros" vivam escondidos ou jurem sua lealdade aos governos fascistas. Ainda assim, há um pequeno fio de esperança para todos: O grupo conhecido como Restauradores.

Desde a morte de Steve Rogers, nunca um grupo havia mobilizado tantos contra o regime nazista. Os membros deste grupo são considerados inimigos mortais de Hitler, estão sempre no topo da lista de mais procurados. Liderados por Samuel Wilson, parceiro de Steve Rogers, os Restauradores tem como lema principal a retomada da paz existente antes de Hitler e vingar as mortes de todos os inocentes nas mãos dos nazistas. Sediados nos restos de Nova Amsterdã (Nova York), no que sobrou do Empire State Building, contam com presenças ilustres em suas fileiras. Se os nazistas possuem Victor von Doom como aliado, os Restauradores possuem Tony Stark. Se os nazistas possuem Arthur Curry, os Restauradores possuem Lex Luthor. E assim sucessivamente.

E você? Onde está neste mundo?

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Mensagem por Fenton 24.12.14 15:25

Fenton, The Nazi Hound


Os Números


Nascido em 1936 em Londres, Fenton pouco se recorda ou sequer teve consciência do que aconteceu naquela época,  na verdade o "eterno" rapaz não tem ideia de sua origem, porém sabe que aquela tatuagem numérica no seu braço quer dizer que ele foi um "garoto muito mal", mas ele não sabe o que fez.

Com 9 Anos de idade, quando Nazistas  invadiram a Inglaterra boa parte dos Judeus que haviam conseguido abrigo naquele pais foram caçados e em suma capturados, muitos levaram tempos para serem achados graças a falta de informação do exército Alemão ao chegar no pais, mas foi apenas questão de tempo, quando foi capturado Fenton foi mandado para o campo de concentração em Auschwitz, até os 15 Anos ele sobreviveu como a maioria dos Judeus nos campos fazendo os torturantes trabalhos aplicados aos prisioneiros.

Ainda aos 15 Anos de idade Fenton foi selecionado pelo governo Alemão para se tornar cobaia dos testes aplicados ainda na época pelo renomado porém inescrupuloso Josef Mengele. Os acontecimentos que ocorreram nos testes são desconhecidos pela maioria das pessoas e Fenton jamais fala sobre isso, mas deduza-se que foi naquela ocasião em que tanto Josef quanto o governo alemão descobriram a verdade sobre a natureza de Fenton e assim despertou o interesse do Chefe de Estado Alemão Adolf Hitler.

Um jovem demônio era uma aquisição interessante para alguém sempre tão encantado com as características místicas, por outro lado aqueles números em seu braço não podiam ser ignorados, Fenton era de fato Judeu, um demônio Judeu o que apenas fortificava a teoria que de fato o "seu" povo era "mal", alguns mais radicais pediram e queriam que Fenton fosse morto e dissecado, mas pesquisas e mais pesquisas serviram para a descoberta do valor do sangue de Fenton, o valor que indicaria um elixir para a juventude eterna.


O Sangue Negro.



Depois de 20 Anos em cativeiro seria impossível não perceber a falta de características de não envelhecimento do rapaz e também a sua resistência em não morrer por desnutrição, anemia e falta de higiene, alguns teólogos que sabiam sobre a existência da criatura (Um segredo até então) acreditavam que Hitler usava o sangue de Fenton para criar poções e elixires para os soldados ou até mesmo usasse o sangue do rapaz para se manter vivo durante os anos, mas não há nada comprovado (Guto é quem manda na história) e uma grande maioria acreditava impossível que Hitler realmente usasse sangue Judeu (Porque demônio é o de menos) para sobreviver.

Com o passar dos anos em cativeiro e em testes a mente de  Fenton foi se corrompendo, esquecendo seu passado, chamando Hitler de "Pai", o garoto parecia aos poucos perder a consciência do que acontecia ao seu redor  e seu vocabulário havia ficado recheado de palavrões, xingamentos e ofensas, sem nenhum requinte no modo de falar. Acima de tudo não ouve nenhum grau de maturidade ao passar dos anos, tudo indica que sua mente apenas regrediu para um jeito mais infantil. Pior ainda é que seu comportamento e aparência indicavam a mesma coisa, uma criança destruída, porém ficando cada vez mais letal.


O Cão Judeu dos Nazistas


Um novo teste foi iniciado então com o demônio, suas técnicas em combate, o governo Alemão via no rapaz uma arma humana intrigante, não envelhecia e tinha uma aparência frágil e infantil, ótimo para ser usado como isca ou armadilha, mas acima de tudo treinado com os mais variados tipos de machados e formas de combate com esses tipos de armas. Somado a sua selvageria semi-irracional e a tatuagem judia no braço era fácil larga-lo num campo, ser abrigado pela oposição e vê-los ser destruídos pelo "Fiel" cão nazista.

Fenton tem certo conhecimento, ele sabe boa parte das coisas que acontecem nos campos nazistas ja que nunca acreditavam que ele era inteligente o suficiente para guardar as informações, ele sabia de planos, dos mapas e plantas dos locais e tudo mais que facilmente poderia ser usado pela oposição, mas ele também acredita que Hitler é seu "Pai", seu "Dono".


A Lenda


Em combate, muitos creem que a história de Fenton é apenas um mito, uma lenda contada ao passar dos anos, não só pela selvageria, mas pelos estranhos relatos de soldados que diziam sobre um "fantasma" judeu em campo, inclusive vestido até mesmo nos dias de hoje como um judeu de épocas passadas, quando esse fantasma estava em campo, muitos soldados oponentes sentiam o estranho temor de sua presença e os soldados nazistas pareciam mais eficazes, mais interessados em manter-se em combate, a lenda sussurrada ao vento dizia que era quase impossível vencer os nazistas em campo com o fantasma presente.


Fenton, The Good Boy


Fenton se tornou praticamente uma besta selvagem com os "cuidados" nazistas, seu corpo magro e palido recheado de cicatrizes, marcas e machas de infecções, agulhas que foram espetadas nele durante os anos e formaram marcas de gangrena. Ele fede com o odor ocre de sangue seco e suor, ele chora toda noite como um filhote sem mãe e se alimenta de restos de alimento alemão, até mesmo alimento cru, como gatos, sua boca sempre suja de sangue parece fazer parte de sua aparência física e não apenas uma sujeira lavável, mas ainda tem um mistério na mente de Fenton, ele esta a procura da "Mãe", na mente de Fenton a "Mãe" é tão importante ou até mais que o "Pai" (Como na dimensão convencional em que Fenton também esta numa eterna procura a sua mãe), em suas falas semi-iracionais e sem sentido recheadas de palavras de baixo calão Fenton procura a "Mãe", mas quem seria ela?


2014


É 15 de Outubro de 2014, eu ouvi os soldados comentando, eu sei que é meu aniversario, mas não sei quantos anos estou fazendo, não importa. A fome me faz gemer enquanto meus pulsos estão presos numa corrente ligada a uma parede de pedra antiquada num porão qualquer, a fome não me permite pensar direito, só estou cansado e esfomeado. Fiquei curioso para saber quando me trariam o animal morto hoje e por uma ironia do destino ele me jogam restos de um frango assado, uma comida melhorzinha para o dia do meu aniversario, mas eu sinto falta do sabor de sangue na comida.

As viagens andam ainda muito frequentes, eu não sei para onde vamos ou deixamos de ir, não me falam nada, o "Pai" não faz questão de me explicar. Meu corpo então coça por todo canto, ninguém sabe como uma simples coceira por lhe fazer chegar a loucura, meu pescoço, meu peito, meu maldito p*nis coça, mas é mais fácil tentar focar em qualquer outra coisa do que me importar com a  coceira, com a dor, com a fome ainda persistente, com a insônia é melhor pensar em apenas uma outra coisa, na próxima vez que eu derrubarei cadáveres humanos e da próxima vez que eu vacilar e uma .50 estraçalhar a minha cabeça fazendo meu crânio, cérebro e sangue pintarem algum parede atrás de mim, viver dia após dia esperando lutar e ser morto...


OBS: Espero que tenham gostado, ficou parecendo um documentário o que saiu meio proposital graças ao Diário de Anne Frank e um documentário que assisti sobre Eva Braun, leia em voz alta que soa melhor. Feliz Natal!



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Mensagem por Renly d'Alviano 24.12.14 15:31

We could be immortals

Just not for long, for long...

"Faz muito tempo, não é?" Perguntou a mãe daquele garoto ao abraça-lo como se fosse a última vez que ela faria isso e certamente seria pois, para ela, já não havia mais chances de lutar. O corpo doía como se estivesse sendo corroída por dentro e tudo isso sem falar nas pernas que ela jamais voltaria a sentir mas, só de as ver assim, tortas como se fosse um brinquedo quebrado, já era uma cena desesperadora. Beijou o rosto do filho antes que ele pudesse sair, segurou-se em sua roupa e não conteve as lágrimas de desespero. Como toda a mãe, Antonietta d'Alviano sentia seu coração encolher até quase não existir pois tudo que ela não queria era ver o filho, o único filho, entrar na guerra que a deixou paraplégica e matou o único homem que amou em toda sua vida mas, como guerreira, como soldado, ela precisava liberar aquele rapaz para sua jornada. Toda aquela família jurou lealdade aos Restauradores e não seria agora que ela voltaria atrás. O coração de mãe pode esperar. "Deus te abençoe, filho..." Foi o que ela disse antes de sentir o beijo do rapaz em sua testa, o carinho deste em seus cabelos. Ele era forte, não estava chorando mesmo sabendo que podia ser a última vez que a encontraria e isso a fez engolir o choro pois ela nunca foi uma mulher de chorar. Seja forte, Nietta. Seja forte por ele.

O mundo hoje não era mais um lugar seguro, se é que um dia ele já foi considerado seguro, não é mesmo? A vitória de Hitler na Segunda Guerra Mundial trouxe mudanças drásticas ao mundo e uma delas foi o livre abuso de pessoas que não eram consideradas puras, o espancamento de qualquer pessoa que olhasse torta para os soldados do Ditador e por fim a criação de mutantes que obedecem fielmente ao homem mais odiado deste mundo. A guerra, a muito tempo, deixou de ser apenas com armas de fogo, granadas e artilharia pesada mas passou a contar com mais um elemento importante nessa disputa: Mutação. Anteriormente isso era visto como um absurdo mas parece que recrutar pessoas mutantes para a guerra tem se tornado tão vital quanto fabricar armas pois eles estão além de todos os humanos, eles são "superiores" aos olhos do Ditador mas são a Salvação deste mundo aos olhos de uma criança humana e mortal. Uma guerra infinita toma as ruas das cidades e, em meio a tantas chacinas acabamos por encontrar a história de Renly d'Alviano e seus pais.

A família d'Alviano faz parte do grupo de Restauradores desde a Itália foi dominada pelo regime Fascista e a muito tempo vem lutando contra a domínio do Ditador mas, por que uma família tão antiga e especialmente italiana foi recrutada para lutar em um grupo assim? Simples: Mutação. Hector W. d'Alviano era bisavô de Renly mas já apresentava uma mutação interessante para os soldados daquela época pois todas as armas cujo ele tocava pareciam ficar mais fortes, muito mais capacitadas para o combate. Hector viveu até onde sua natureza permitiu, casou-se, teve seus filhos e morreu de velhice mas viveu o suficiente para ver nascer aquela que herdaria seu poder que, no caso, é a mãe de Renly. Pena que não viveu o suficiente para deixar seus ensinamentos para o rapaz mas estes foram passados para ele através da mãe então não houve tanto atraso assim.

Hoje em dia o rapaz vive dentro do alojamento dos Restauradores trabalhando sempre com armas e treinando novatos com quase todos os tipos de arma que ele conhece. É comum o encontrar andando junto do Sr. Stark já que ambos entendem de armas e o rapaz o admira. Seus cabelos brancos são o ponto chave para o reconhecer naquele lugar e, se não for isso, talvez você o conheça por ser um idiota ranzinza, estúpido e grosseiro que não liga se vai magoar ou não as pessoas. Algumas ficam magoadas com as verdades ditas por ele mas, que viu Antonietta crescendo e ajudando ali dentro a oito anos atrás sabe que ele é apenas uma cópia perfeita da mãe.

Uma pessoa fechada emocionalmente que se previne para as mortes que estão por vir.
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Mensagem por Bigby W. Ullmann 25.12.14 18:05



Não mexa com a minha família
I'll hunt you.

Tagged: Everybody Wearing: This! Thank you Lari @ CG


17 anos atrás. Campo de Concentração de Detroit

Estava cheirando a merda... Juro que nunca mais ia querer escapar de um esgoto, por mais que o lugar onde estava antes era muito pior. Rastejava pelo cano e conseguia ouvir o barulho de chuva a cada metro que avançava. Aquela sensação de liberdade! Ah! Quantos anos que eu queria sentir essa sensação novamente! Queria que a minha mãe estivesse comigo para festejar esse momento, mas ela não aguentou a pressão...

Tessa planejou o meu plano de fuga passo-a-passo. “Saia pelos esgotos e ninguém te achará. Como você vai cheirar a merda, os farejadores não irão te rastrear. Vá para as montanhas e me encontre numa pequena cabana que existe em um vale.” Mas só existia um pequeno problema no plano... Essas porcarias de grades no esgoto, e eu acho que a troca de turno dos guardas já estava quase acabando. Soquei, soquei e soquei a grade até as minhas mãos sangrarem e elas finalmente caíram. Sai daquele esgoto e fiquei parado na chuva um pouco. Sentir o sabor do ar livre era uma coisa excelente.

- Livre. Finalmente livre!

Era um tempo difícil aquele. E ainda mais complicado para mim, judeu e mutante não era a melhor combinação do mundo.  Transformei-me em uma águia e voei rumo a liberdade.

Dias atuais

17 anos se passaram e eu ainda acordo gritando de noite. Minhas costas tinham uma tatuagem de código de barras, coisa que era usada para identificação dos presos nos campos de concentração. Tessa ficava um pouco irritada com os meus pesadelos, mas ela suportava, acredito.

Estava morando com Tessa desde que os nossos filhos nasceram Alyssa e Andrew, um casal de gêmeos... Quem diria que algo de bom viria daquele lugar. Estava no quintal da cabana, cortando lenha com Andrew, quando ouvi o barulho de um carro. Andrew ficou meio curioso e queria ver o que era, mas dei um tapa na cabeça dele.

- Entra e chama a sua mãe.

Finquei o machado no toco de árvore e fui ver quem era meio escondido. Seis homens armados e com uma espécie de papel em mãos batiam na porta pedindo para Tessa sair.

- Merda...

A mulher saiu da casa, com uma roupa caseira, não tinha certeza se ela estava armada ou não. Ela e o provável chefe dos homens conversaram quase sussurrando, não tinha certeza do que eles falavam, mas eu queria saber.

De repente a cena acabou mudando e o homem deu um golpe nela, fazendo-a ficar com o rosto virado para a parede.

- Cadê o prisioneiro Bigby Wolf Rosenstock?!

Aparentemente, o meu filho ficou um tanto que irritado com a ação do homem em cima da mão e deu um soco na cara dele “Esse é meu garoto!”. Mas ele não devia ter feito isso... O meu coração ficou apertado com o que aconteceu. Um dos rapazes deu um tiro na cabeça dele. Sai do meu esconderijo e pulei em cima do homem que atirou em Andrew. Dei uns bons quatro socos no rosto dele.

- Meu filho! Seu bastardo filho da put*!

Algumas lágrimas rolavam no meu rosto. Um dos homens me segurou, mas eu me transformei em um urso e lancei-o longe.

- Bigby! Pegue Alyssa e saia daqui agora! Eu vou segurar eles! Vai vai!

Eu ainda estava em um êxtase de raiva por causa de Andrew e dei uma última olhada para o homem que o matou.

- Eu vou te caçar.

Entrei dentro da casa, peguei algumas coisas importantes, o meu relógio de bolso com a foto da família e corri até o quarto de Alyssa.

- Tira a gente daqui Aly! Agora!

A garota estava trêmula, assustada e com várias lágrimas escorrendo do rosto.

- T-tá ta pa-a-i.

Ela me segurou e quando olhei envolta, estava em algum lugar em Nova Amsterdã.

- Sua mãe vai ficar bem filha... Eu acho pelo menos.

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Mensagem por Victor von Doom 27.12.14 11:32




Impérios caem, alianças são forjadas e desfeitas a todo tempo... A escolha correta lhe poe na melhor posição do tabuleiro, e esta não é a frente dos peões. Minha escolha foi a alemã, Latvéria estaria como aliada, por questão obvias, é mais fácil tomar o poder de um único domínio do que dominar algo tão fragmentado.

Hitle possui um braço direito, este se chama Johann Schimidt... Não adiantaria apenas derrubar o líder, era preciso derrubar o seu sucessor. O império era apenas uma das coisas a serem tomadas, ainda existiam as pesquisas deles que avançavam a muitos anos, formas de conseguir poderes e imortalidade... Além de uma vasta gama de prisioneiros.

Vários heróis já estão mortos, todos que tentaram ir contra Hitler, inclusive meus inimigos, até mesmo Steve Rogers que simbolizava esperança. Porém ainda existem os Restauradores, mutantes e pessoas que seguem os ideais do Vingador.

A oposição a Hitler tinha uma grande desvantagem, estavam na lista de procurados em todo o mundo, eram observados, caçados... Pensavam pequeno, se expor dessa forma não era uma forma sã para vencer um ditador como Hitler... Stark com toda sua impulsividade estava do lado dos Restauradores, provavelmente o único que possuía tecnologia próxima a minha, mas não o temia, não eu, ele pode se equiparar em tecnologia apesar das nossas não serem compatíveis, mas nossos últimos encontros mostraram que a magia erguia uma diferença inigualável. Meu domínio nas artes misticas superaram inúmeros inimigos que  a anos atrás conseguiam ser um desafio para mim.

Neste novo mundo a Latvéria continua seguindo prospera devido o acordo que fiz com Hitler, e continuará assim, os sábios e os seus filhos vislumbraram as Eras que estão por vir, enquanto os tolos fariam seus sacrifícios inúteis e seriam extintos.

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Mensagem por Katherine Salem 27.12.14 13:47

The sound of iron shots is stuck in my head


Porque a minoria sempre quer ir contra os gigantes? Nunca vou entender. É tão mais fácil seguir o fluxo do rio do que nadar contra.
Se a pessoa está no alto patamar e repleto de poder, é porque sabe o que faz. A vida é simples, idiotas de mentes pequenas que as complicam. Claro, tinha que ser a minoria nesse caso. Tolos.

Em Latvéria estava tudo tranquilo, um pouco de tédio como sempre. O pouco que eu sabia do mundo lá fora era nas reuniões em família, quando tinha, mas também pouco me importava. Não me afetava mesmo.

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Mensagem por Harkness 27.12.14 19:44

Nothing shocks you like a bullet hole


Alexandra havia acabado de amarrar seu coturno, acendendo um cigarro e pegando uma xícara de café, sentava-se em uma poltrona em frente a janela, enquanto sentia o vento frio balançar seus cabelos, pensava na chacina que havia acontecido dois dias atrás enquanto sentia seus lábios se puxarem em um sorriso, soltando a fumaça de um longo trago em seguida.


Alexandra havia nascido na Alemanha, fora criada sobre o ideal de uma raça pura e nunca havia questionado isso. Convencer um povo de que eles são uma raça pura e superior é uma coisa fácil, se comparado ao trabalho de convencer todo o resto que eles são inferiores simplesmente por existir...
Esse era o grande motivo pelo qual Alexandra "idolatrava" Hitler, o homem havia conquistado tudo aquilo que queria e acreditava, o que gerava em Alexandra um desejo de ajuda-lo.
Quando Alexandra fez 15 anos, ela descobriu que não era uma humana, e sim uma mutante. O desejo de ser útil a Hitler, e a descoberta de ser uma mutante, fizeram com que Alexandra se exilasse para praticar, aprendendo a lidar com suas habilidades, enquanto aprendia a caçar, rastrear e até mesmo atirar, tudo sob a tutela de seu "pai" Vladmir, que viu em Alexandra uma oportunidade de crescimento financeiro.
Depois de dois anos de treinamentos intensos, Alexandra fora levada por Vladmir até a sede do exercito, onde se alistou, e devido a suas habilidades, fora rapidamente aceita, tornando-se a aquisição mais protegida e mimada do comandante, que não agia apenas pensando no exercito, mas, havia ficado fascinado pela beleza e personalidade excêntrica da moça.

4 Anos depois


Alexandra agora estava com 22 anos, e mantinha um relacionamento com seu comandante a dois anos, o que lhe proporcionou algumas promoções e boas bonificações financeiras.
A moça comandava uma pequena equipe, que avançava normalmente quando o assunto deveria ser por baixo dos panos (O que contradiz totalmente com a personalidade explosiva de Alexandra)
Em uma de suas missões, Alexandra conhece Victor von Doom, descobrindo meses depois que era filha dele com Morgan le fay
Um choque de pensamentos invadiu sua mente, não era uma ariana, talvez, não fosse nem desse mundo.
A visão de mundo dela começava a se rachar aos poucos, enquanto que ao mesmo tempo, era envolvida por uma outra linha de pensamento.
"O homem consegue a superioridade não pelo sangue que corre em suas veias, mas, pelas suas ações e evolução "
Foi devido a essa linha de pensamento que Alexandra teve uma ideia "Derrubar Hitler para poder criar um novo tipo de império, onde somente os fortes irão sobreviver, um lugar onde a pessoa não seja superior só porque teve sorte de nascer de pais puros, mas porque foi forte e alcançou a evolução necessária para se tornar superior"

O Cigarro terminava, assim como a o café em sua xícara, arrumando os últimos detalhes de sua roupa, Alexandra armava-se e saía de casa, indo em direção ao quartel general para mais um dia de trabalho, enquanto mantinha para si, sua real intenção.

Leaving my fear on the danger line
Thanks Thay at CG!
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Mensagem por Heidi Badstuber 28.12.14 21:31


Fallen birds wait the next wind before they try again



Muita coisa mudou.

Havia sido uma noite estranha, diferente, peculiar. Heidi levantou-se devagar, sonolenta, esfregando os olhos. Toda a sua vida parecia uma espécie de sonho, o qual ela relutava em sair. Dentre vários pesadelos curtos e cenas que passavam em visões e flashs de sua vida, podia lembrar-se nitidamente de ser conhecida como Heidi Badstuber, uma agente da S.H.I.E.L.D., ciberpata, habilidosa e eficiente, uma mulher forte que havia sido treinada pelo pai durante toda a sua vida, até que ele desapareceu misteriosamente. Tudo parecia um sonho. Mesmo a camisola que ela tirava, a roupa que colocava, o espelho que refletia o seu reflexo enquanto escovava os dentes e amarrava o cabelo em um coque alto, tudo isso parecia de origem onírica.

Confusa, sem saber exatamente onde estava, ela saiu a passos calmos, olhando ao seu redor as pessoas que lhe pareciam irreais, surreais, e lhe cumprimentavam com um aceno de cabeça e, por vezes, como Senhora Jäger. Lembrava-se de cada detalhe do seu sonho, como se tudo tivesse realmente acontecido mas, aos poucos, outras memórias lhe vinham em sua cabeça, armazenada em algum registro cerebral, que lhe parecia estranhamente fora do lugar. Jäger? Por que lhe chamavam assim? E senhora? Ela mal tinha completado seus 21 anos...

Lentamente, as recordações do registro paralelo lhe voltavam à memória, enquanto ela caminhava sem rumo pelos corredores de paredes metálicas. Ao observar uma bandeira fixada em algo que parecia uma sala comunal, o símbolo dos Restauradores regatava mais memórias, ao mesmo tempo que trazia junto uma dor de cabeça terrível no lado esquerdo. Com os olhos fechados, Heidi caiu sobre uma das poltronas seguramente fixada ao chão, e massageou as têmporas, tentando decodificar e distinguir o que estava no registro.

Badstuber era o sobrenome de seu avô paterno, um médico judeu refugiado nos Estados Unidos com sua mulher devido à opressão sofrida ao seu povo. Marie, sua avó, uma ariana pura, com poderes magnetocinéticos, apaixonada por Gunther de tal forma que se propôs a fugir para ficar junto dele. Juntos, tiveram um filho chamado Wagner, cujo demonstrou incríveis habilidades tecnopatas e que, anos depois, se envolveu com Joanne, uma mutante com poderes sedutores, com a qual teve uma filha chamada Heidi. De certa forma, suas lembranças até este ponto permaneceram quase inalteradas, exceto pelo fato que Detroit, sua cidade natal, havia se tornado um campo de concentração.

A partir daí as memórias se modificavam cada vez mais entre o ‘sonho’ e o que de fato acontecera neste mundo. Descoberto como um judeu humano, Gunther foi caçado pelos nazistas e levado para o campo de concentração, além de também levar consigo Marie e Wagner, já que ambos eram arianos com o sangue e o corpo maculados. Da mesma forma, Joanne foi perseguida com seu bebê de colo, obrigada a se refugiar por dias nos esgotos de New York, torcendo para que sua filha sobrevivesse. Por fim, sabendo que não poderia escapar por muito tempo, e temendo pela vida da pequena Heidi, Joanne procurou a última saída: um casal de conhecidos que haviam perdido a filha recém-nascida há poucos dias. Sendo mutantes arianos, uma família de posses e prestígio, não haveria local melhor para Heidi ser criada e, desta forma, Joanne usou de seus poderes sedutores para convencê-los a adotá-la como se fosse a própria filha. A partir daí, Heidi teve seu nome trocado para a filha falecida do casal Noel e Agatha: Leona Jäger. E nunca mais viu Joanne novamente.

-Argh - Leona gemeu com a lembrança. Seu nome não era Heidi? Leona lhe parecia algo tão estranho... Jamais lembrava-se de Noel e Agatha terem lhe dito que era adotada, então tudo não passava mesmo de um sonho... Heidi Badstuber. Devia estar mesmo enlouquecendo. Seu nome era Leona, Leona Jäger, e nunca fora nenhum outro. Seus registros deviam estar com algum defeito. Também pudera...

Outra dor intensa lhe atingiu, e Leona gemeu mais uma vez, ainda sentada na poltrona. Não, nem sempre seu nome fora este, ao menos não o sobrenome. O casamento ainda era algo sagrado na religião seguida pelos nazistas, e as mulheres vistas como seres que deveriam se submeter aos seus maridos, serem boas cozinheiras, boas donas-de-casa e, acima de tudo, boas esposas e mães. Leona foi educada pelos pais para serem assim. Como uma boa família ariana pura e mutante, suas habilidades como tal foram descobertas e potencializadas ao seu máximo. Contudo, o principal objetivo era deixar claro que não haviam motivos para que a garota fosse perseguida pelos nazistas. A sua criação se teve, principalmente, para ser tudo aquilo que se esperava de uma mulher.

Leona Podolski. Adotou este sobrenome ao se casar com um oficial nazista, de nome Jon Podolski. Tendo mais que o dobro da idade da jovem esposa, então com 16 anos, Jon era conhecido por ter assassinado friamente sua ex esposa e seus próprios filhos após descobrir que o tataravô dela havia sido um judeu. Não satisfeito com isto, também havia espancado e estuprado mulheres aleatórias, pelo simples fato que achar que podia. Com a habilidade de induzir o medo nos outros, ele havia conquistado um alto cargo no exército de Hitler e, apesar do comportamento agressivo e de estar constantemente bêbado, acabava sendo um bom partido. Obediente, Leona acatou às ordens dos pais de se casar com ele, mesmo que contra sua vontade.

A garota logo engravidou e, orgulhosa, desfilava com roupas de alta costura pelos teatros de Nova Amsterdã, acompanhada do marido. Não era exatamente por causa da barriga que se formava, mas pelo fato de que, ao menos agora, ele parara de lhe espancar e forçar o sexo noite sim, noite não. Parecia que, ao menos, ele respeitava a sua condição e não queria perder a chance de garantir um herdeiro. Jon tinha pleno controle sobre Leona, que se mostrava submissa e obediente, como uma boa esposa deveria ser. Mas tudo mudou depois que compareceram à uma festa dos oficiais do exército Nazista, em Nova Amsterdã. Jon havia bebido demais e, descontrolado, agrediu a mulher ao saírem da festa. Leona, então com 17 anos e no sexto mês de gestação, apanhou com socos e pontapés, a maioria direcionada à sua barriga. Soldados do mais alto escalão, generais, soldados rasos, mulheres destes, todos assistiam à cena. Ninguém veio em seu auxílio. Ninguém.

Leona foi arrastada pelos cabelos, louros como um raio de sol, agora tingidos pelo vermelho de seu próprio sangue. Ela não conseguia defender-se, não podia se mexer. Estava incapacitada, não era só medo, era pavor. Foi deixada pelo marido em um beco próximo, à própria sorte. Outra mulher desconhecida, que teria sua vida arrancada à força. Contudo, Leona usava as únicas forças que tinha, se contorcendo, para tocar a barriga. Seu filho era a pessoa mais importante no mundo. O sangramento que saia do meio de suas pernas, pelos deuses, que fosse apenas o seu. Não ele, não seu amado filho...

Foi encontrada mais tarde, já quase sem vida, por um dos dançarinos que animavam o show. Sam, era este o seu nome. Ele a pegou no colo e a levou para o hospital o mais rápido que pode, correndo o risco de ser perseguido por Jon ou um dos seus, pelo desaforo de desafiá-lo e salvar a mulher que ele julgava descartável. No hospital, contudo, quem a salvou não foram os médicos, mas o computador que monitorava seus sinais vitais. Inexplicavelmente (ao menos para aqueles que não a conheciam, a máquina pareceu ‘doar’ a sua vida para Leona e, notando isso, os médicos a aproximaram de outras máquinas, e suas peças colaram nos ferimentos da garota, algumas até mesmo sendo absorvidas por ela, principalmente na parte da cabeça.

“Samuel Ackerman”, disse o seu salvador, quando indagado pela voz fraca de Leona “e vou te levar comigo, para um lugar onde estará segura de Jon Podolski”.

Suas lembranças foram interrompidas por um chamado. Um homem loiro, alto e com um rosto bonito e simpático perguntava se estava tudo bem. Samuel Ackerman, esse era o nome dele, um humano com inteligência acima da média, sedutor e um pé-de-valsa (Leona poderia apostar que ele fora dançarino na outra vida) e do qual ela havia se tornado seu braço direito. Com um aceno positivo da cabeça, Leona mentiu enquanto levantava-se da poltrona para tentar disfarçar a dor de cabeça e os pensamentos que lhe assolavam. Porque diabos estava lembrando disto agora? Teria algo a ver com aquele sonho estranho?

-Não precisa se levantar, Leona, eu apenas vim avisar que estamos chegando em terra firme em uma hora. Nossa missão foi um sucesso, devemos reportar ao Stark, ele vai gostar de saber que você pode manipular a frequência do submarino para que não seja detectado por outros radares. Não saberão sobre nós, nem o que os atingiu.

Sam tinha razão. Por um momento, devido à confusão que estava em sua mente, Leona esquecera de onde estava e o que estava fazendo. Desde que fora resgatada naquela noite, os Restauradores a acolheram como uma de si, e a protegeram de qualquer mal que pudesse acontecer à ela. Até mesmo deram-na cobertura em sua vingança contra Jon Podolski, que fora encontrado com a pele toda esfolada, os músculos à mostra, ainda vivo no mesmo beco escuro que deixara a ex-mulher. Por culpa daquele desgraçado, Leona jamais poderia ter filhos novamente. Havia se transformado em outra mulher. Não tinha mais medo, ansiava pela vida, pela recuperação da humanidade, pelo extermínio do governo opressor dos nazistas.

Agora era encarregada das tecnologias que os Restauradores contavam, mesmo que ainda fossem bastante desatualizadas se comparar com o estranho sonho que havia tido. Stark tinha grande confiança na mulher, e compartilhava com ela e Renly os seus maiores projetos de engenharia e tecnologia. Estavam em uma missão que contribuiria para os ataques marinhos do grupo.

Muita coisa mudou.
Mas Leona continuava ser uma mulher que não sorria.

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Mensagem por Tessa Armington 29.12.14 13:36



 
 
 


Relatos de Uma Sobrevivente

Às vezes me pergunto naqueles momentos de solidão mais profunda, nas crises mais intensas, porque eu não desisto de uma vez por todas? Nesses momentos uma simples bala na cabeça seria o fim de um sofrimento que parece eterno. O que me conforta? A lembrança de minha filha, meu marido, e a dos soldados que eu já matei, e vou continuar matando. Um mundo corrompido por uma elite autoritária, elitista e pobre de caráter sustentando um inferno que privilegia apenas eles.
A ironia de minha condição? Eu estive dos dois lados do inferno. Eu reinei entre os porcos sádicos. Você pode até achar que é pretensão de minha parte dizer isso, mas não é, seria até mesmo um pouco de modéstia. Eu fui a melhor entre todos eles. Me deixe contar onde tudo começa.


A Pequena Prodígio

Tudo começa com a promoção de meu pai nas fileiras nazistas. Um homem impiedoso e inflexível, com uma alta patente no exército hitlerista, seria quase impossível ele não ser transferido de Berlim para Detroit assumir o cargo de diretor do campo de concentração de Detroit, um dos maiores já construído e mantido pelo governo.
Na época era apenas um bebê de colo. Minha mãe morreu no meu parto, pelo menos, essa sempre foi a história que ele contou, hoje, sinceramente tenho minhas dúvidas. Não posso dizer que ele tenha sido uma pai ruim, sempre tive tudo do bom e do melhor. A escola militar me deu um preparo que não era comum à uma grande maioria das pessoas, embora fosse mulher, meu pai queria que assumisse sua posição assim que ele se aposentasse. Com 16 anos, já assumira um cargo mediano dentro do campo de concentração de Detroit, ajudando-o em funções administrativas.
Mas tratar de papelada, transferências e supervisão de soldados não era algo que me animava. As torturas usadas nos prisioneiros para arrancar confissões eram chocantes, meu pai tinha um método todo especial para executá-las. Ainda que não demorasse para admitir, via meu pai como uma forma de herói incompreendido, a maneira como ele agia poderia ser desprezada ou tratada por muitos como uma "selvageria". Mas a meu ver, ele fazia o que era necessário.
Maldita ilusão paterna formada na mente dos filhos. Apenas fui compreender a natureza do tipo de sentimento que nutria por toda uma situação, quando me masturbei pela primeira vez, ouvindo ele torturar um pobre homem por trás da porta, escondida feito um animal se deliciando de algo proibido. O prazer aos sons dos gritos daquele miserável, só ficou claro para mim a natureza daquele prazer quando finalmente assumi seu lugar. E passei eu a coordenar as torturas. Se meu pai era uma monstro, rezo todos os dias para que os filhos não sejam espelhos de seus pais, pois não é esse inferno interior que quero passar para minha filha.


A Mais Jovem Diretora de Detroit

Quem me ouve relatar meu sucesso em Detroit e diz que sou afortunada, definitivamente não entende qual é a situação de uma mulher com 18 anos assumindo a diretoria de um capo de concentração, onde soldados fazem intrigas e tramas entre si para assumirem os postos mais altos. Enquanto era a secretária do diretor, protegida por ser filha dele, ninguém podia me tocar. Não havia nenhum respeito, apenas temor àquele que estava acima de mim, e isso ficou muito evidente quando eles apostaram que não conseguiria suportar a pressão.
Em meu primeiro dia, tive que ver uma tortura de perto. A tensão que precisava conter ali, entre todos aqueles soldados era enorme. Alguns deles, a maioria talvez, erroneamente julgariam ser medo, mas não, precisava conter a vontade de me masturbar diante daquela cena. Os gritos dos torturados atingiam meus ouvidos me trazendo aquela sensação quente, me fazendo ficar molhada. Apenas as lembranças eram suficientes para que eu pudesse me masturbar por horas trancada no escritório. Pobres soldados que julgavam meu prazer como medo ou hesitação. Hoje me pergunto se a monstruosidade é algo inato dos seres humanos, ou se eu a obtive pelo sangue de meu pai.
Rudolph Brigmänn, era o "preferido" dos soldados para assumir o cargo de meu pai assim que ele se aposentasse. Desnecessário dizer que era meu mais expressivo desafiante, o primeiro a questionar minhas decisões apontando minha pouca idade principalmente. O primeiro passo era eliminá-lo de uma vez por todas.


Eliminação de Concorrência

Não havia absolutamente nada que eu não pudesse fazer para me manter no cargo de diretora, meu primeiro passo rumo à conquista do poder foi observar claramente quem era seu "espião" à minha volta. Sim, eu sabia que alguém andava observando meus passos, e precisava enviar um "recado".
Após semanas de paciente observação, pude constatar três suspeitos. Aqueles que simplesmente não me deixavam sozinha em nenhum lugar, a não ser em meu escritório, nos momentos em que me masturbava após as torturas diárias que coordenava.
Após chamar cada um desses três, separadamente em ocasiões diferentes, havia preparado uma armadilha pra cada um deles. Ao primeiro, Albert Ryes, falei que nutria uma paixão pelo prisioneiro da cela XV, mas que era um segredo que ele deveria guardar com a própria vida. Ao segundo, Phillipe Thompson, falei que nutria uma paixão pelo prisioneiro da cela XVI. Ao terceiro, Frederich Richmän  coube a informação que estaria apaixonada pelo prisioneiro da cela XVII.
Não demorou muito para que os boatos surgissem. A paixão da diretora pelo prisioneiro da cela XVII, pobre tolo, Frederich Richmän. O primeiro passo foi na calada da noite, entregando um plano de fuga através de prisioneiros e deixando algumas celas destrancadas. No total, 5 prisioneiros haviam fugido do local no turno de Frederich. Sem perder tempo, a ordem de prisão havia sido encomendada, e rapidamente Richmän foi conduzido à cela. Para destruir os boatos, exigi que fossem chamados os três prisioneiros, das celas XV, XVI e XVII. Com apenas um tiro na cabeça de cada um, executei-os na frente de todos, prisioneiros e funcionários.
Se me sinto culpada? De forma alguma. Não deveria ser diferente. Cinco vidas foram salvas daquele inferno, e três serviram ao meu propósito de desmascarar um espião. Havia outros espiões? Sem dúvida nenhuma, sim. Mas Frederich Richmän serviria de exemplo para os outros, aqueles que ousassem ameaçar me tirar de meu cargo, ou que simplesmente me questionassem em minhas decisões, teriam o mesmo destino.


O Auge de Uma Tirana

Fazia questão de coordenar as torturas de Richmän. Ele representava tudo o que significava "ameaça", cada um de seus gritos era como uma satisfação de comprovar que não havia ameaça que pudesse me tirar de meu cargo. Aquilo era poder de verdade, a capacidade de causar dor em seus próprios medos e temores, transformar isso em sua própria força.
Rudolph Brigmänn pode não ter sido afetado por minha estratégia, no entanto, isso era uma questão puramente prática. Se eu o eliminasse de vez, perderia uma importante peça de meu jogo e abriria espaço para um novo concorrente. Já dizia meu pai, é mais sábio manter um adversário conhecido vivo com medo, do que correr o risco de conseguir um adversário desconhecido corajoso.
Como eu o mantinha com medo? Muito simples. Richmän sabia que se falasse de sua ligação com Brigmänn, eu o deixaria vivo apenas para deixar que Frederich pusesse suas mãos nele e se vingasse por si só. E enquanto eu mantivesse Richmän vivo, sempre haveria a ameaça constante de fazê-lo abrir a boca, e Frederich jamais investiria contra mim novamente sem que Richmän estivesse morto.
Meu primeiro inimigo serviu como um ótimo exemplo para outros que ousassem questionar minha autoridade ou poder. Essa "calmaria" durou vários anos de minha gestão, e não foram poucas as vezes que os fiéis funcionários de Hitler enviavam cartas parabenizando a forma como dirigia o campo de concentração. Triste ilusão, até descobrir que todos os outros diretores de campos também recebiam esse "agrado".


O Pulsar de Um Coração de Gelo

O tempo te deixa insensível quando você vive em um inferno. As torturas depois de alguns anos deixam de ter aquele efeito "molhado", e eu já não me motivava mais a ver elas. Mas a realidade é que você começa a criar afinidade com determinados prisioneiros, é como se você criasse uma empatia sinistra com eles. Eles te temem, porque sabem que você vai escolhê-los pra torturar todos os dias, mas ao mesmo tempo, sabem que só eles exercem esse tipo de poder sobre você. E sim, havia um que era especial, mais especial que os meu prediletos. Não me deixava mais excitada torturar os prisioneiros, não importava se fossem homens, mulheres, humanos, mutantes, havia se tornado algo artificial, "automático", apenas para manter a fama de "punho de ferro" diante de outros diretores.
Sim, era uma eterna disputa de quem conseguia espalhar o terror pelas celas de forma mais eficiente, principalmente quando dois ou mais diretores se encontram para negociar transferências, acaba sempre na disputa de quem tem o "melhor currículo", ou a maior contagem de corpos. Isso pode parecer emocionante, uma legítima demonstração de poder, mas ainda assim, entediante. Encarar velhos enrugados com seus traseiros colados em cadeiras confortáveis, e saber que você está ficando igual a eles é algo desesperador e, ao mesmo tempo, parece inevitável, como um vício por poder.
Havia adotado um prisioneiro de estimação em especial. Seu nome? Só vim saber depois de meses de tortura diária. Bigby Wolf Rosenstock. Me lembro do número de todos os prisioneiros que torturei. Sim, seria uma benção ter memória fotográfica nas mãos de qualquer um que a usasse para uma boa coisa, mas nas minhas, fizeram ela se tornar uma maldição. Com o tempo, torturá-lo me trazia aos poucos a sensação molhada que tinha há poucos anos antes, isso era algo que eu queria há tempos. O que mais me deixava surpresa? Bigby me correspondia, seu olhar, seus gritos, sua... Ereção. Não deveria ficar envergonhada de dizer isso, pelo menos, não a essa altura da situação. Ele foi o primeiro prisioneiro com quem tive verdadeiro contato íntimo, noite após noite, e foi através dele que conheci a realidade por trás da máscara de tudo que havia aprendido até aquele momento em minha vida, me mostrando a outra face da minha realidade.


O Renascer da Paixão Sádica

Não havia prazer maior do que ouvir Bigby contar suas histórias, as de sua família, amigos. E após um tempo, ele passou a contar as histórias sobre outros prisioneiros, e pude perceber que não havia praticamente nada que me diferenciasse daqueles pobres miseráveis, trancados ali por simplesmente serem o que são. Eram tão de carne e osso quanto eu, cultivando os mesmos sentimentos, paixões e mesquinhez. Aos poucos, o amor de Bigby me trazia uma nova perspectiva de olhar a vida e as pessoas. Os velhos diretores de outros campos de concentração de repente se tornaram tão pequenos, frágeis, seus pescoços tão fáceis de quebrar. O sarcasmo ja não era resultado de aborrecimentos cotidianos, era uma rotina com os guardas, quanto mais conhecia e "humanizava" aqueles prisioneiros, mais sentia o tédio se apoderar de mim, espalhando a ironia e a intolerância entre os próprios soldados. Nenhum era bom o suficiente, nenhum era fiel o suficiente, nada era suficiente, eu precisava achar uma forma de dar vazão a todo aquele ímpeto e desejo que se acumulava dentro de mim.
Uma faca de dois gumes, podia culpar meu pai, o führer, deus ou a sociedade, mas não podia fugir do que havia me tornado. Tinha que sublimar meu ímpeto sádico da forma mais benéfica possível para mim, sem quebrar os valores morais que finalmente começava a entender. A ideia me veio quando uma epidemia de tuberculose esvaziou grande parte das celas, e derrubou mais da metade dos guardas, eu sabia que os mais velhos e infectados seriam os primeiros a morrer. Aproveitei a planta do campo de concentração, e solicitei uma carta pedindo verbas para reformas no local, isso me daria duas vantagens, melhorar as condições dos prisioneiros que estavam doentes a médio prazo, e abrir brechas nas construções para permitir a fuga de prisioneiros saudáveis. Era o momento certo de direcionar todo o meu ímpeto sádico contra tudo aquilo que havia me criado exatamente como aquilo que era, renascia em mim aquele sentimento que me impulsionava a sempre seguir em frente.


A Vida Dentro da Tirana

Os boatos começavam a se espalhar, as doenças avançavam e as reformas começaram pelos sistemas de esgoto. Naquele tempo, sentia enjoos cada vez mais frequentes, até mesmo acreditava que estava doente, talvez pelo contato excessivo com Bigby (sim, transávamos em todas as oportunidades) ou então alguma coisa que se pegasse pelo ar. O médico de minha família, dr. Hansen, atendia meu pai, após muito me examinar me falou sobre a possibilidade de gravidez. Aquilo me fazia gelar, quebrava praticamente tudo o que eu havia planejado para mim. Isso me fazia pagar altas quantias para que ele guardasse segredo absoluto sobre minha gravidez.
Certamente, hoje rio daquela sensação de perda só de me lembrar dos meus dois anjinhos. A lembrança de um deles, e a vida da outra me mantiveram firme e forte nos caminhos que iria seguir dali pra frente. Eu nutria o sonho de uma vida ideal, riquezas, poder, autoridade, mas perto de Bigby, tudo isso parecia superficial, pouca coisa. Insuficiente, seria a palavra certa. Minha primeira atitude, foi lhe dar o caminho para fora daquele inferno, não poderia nos dar ao luxo de deixá-lo ali por muito tempo, e muito menos de eu ficar lá, a doença chegar até nós não era uma questão de acaso, era uma questão de tempo.
Entreguei para ele uma cópia da planta dos esgotos, que o levaria até um local onde era desembocado. Cães e mutantes farejadores espreitavam os caminhos por fora, mas os dons de Bigby o ajudariam na fuga, além do cheiro do esgoto. Enquanto aguardava em minha sala, pegando tudo o que conseguia. Há tempos havia descoberto uma cabana abandonada em uma colina, além das fronteiras de Detroit, não era o que estava acostumada a desfrutar, mas seria o suficiente. Agora era o momento de deixar aquela vida para trás, a prisão não fazia mais parte de mim. Triste ilusão de uma alma forte, porém jovem e imatura.


O Fim da Família Rosenstock

Não foi fácil. A vida era difícil, os meses de gravidez se passavam, e Bigby nos mantinha com sacrifício. Quando as crianças nasceram, Bigby decidiu chamar a menina de Alyssa, e o menino de Andrews sob as bençãos da parteira. Os períodos de tranquilidade eram um presente divino, pouca coisa poderia se comparar às belezas daqueles dias, e mesmo quem me vê hoje, é difícil acreditar que tive um período que posso dizer, feliz. Tínhamos o mínimo possível de contato com as pessoas da cidade, nos detínhamos apenas a vilarejos próximos para as coisas mais básicas, mas no geral, extraíamos tudo da própria natureza. Na verdade, Bigby fazia isso, eu cuidava dos afazeres domésticos e das crianças.
Pode parecer uma cena patética, algo simplista, ou mera divagação de outros tempos. Mas para mim, isso me impulsionou um passo a frente, me fez mudar completamente. Aquele ímpeto sádico que me impulsionava a torturar os prisioneiros, ou que depois me impulsionou a libertá-los, estava superado. Podia dizer que realmente aquela era a felicidade, mas ao cotrário das histórias dos Grimm adaptadas para o público infantil, nada dura para sempre.
A dor de ver soldados nazistas se aproximando dos limites de nossa propriedade era algo assustador, minha esperança era que eles nunca nos encontrassem. Vã esperança. Naquela tarde tudo mudou, tentei despistá-los mas foi impossível. Eles me conheciam e sabiam que eu havia deixado escapar prisioneiros de Detroit, e principalmente, sabiam que eu vivia com um desses prisioneiros. O golpe em meu rosto infelizmente rendeu a vida de meu filho Andrews, ele era impulsivo, igual ao pai, mandei ele fugir com Alyssa enquanto atrasaria os soldados. Aquele momento foi um dos raros momentos de fúria cega que já tive em toda minha vida desde que consigo me lembrar. Sei que posso ter quebrado o braço do soldado que me segurava e em seguida avançar contra o soldado que havia atirado em meu filho, mas as lembranças são muito nubladas, apenas me lembro de ter muito sangue nas mãos, duas partes de minha barriga ardendo, o que pude verificar mais tarde que eram perfurações de bala. Em compensação, me lembro de ouvir eles falarem sobre dois soldados mortos por mim, ainda me pergunto o que eles queriam comigo pra não terem me matado logo no primeiro momento... Maldita resposta que veio da forma mais dolorosa possível.


A Explosão

Estávamos em três no carro. Dois soldados comigo no banco de trás, um de cada lado me apontando uma arma, e o motirsta dirigindo na frente. Seja o que fosse que eles queriam, precisavam de mim viva pois caso contrário, teriam me matado logo após ter assassinado os dois soldados em frente de minha casa. Não foi difícil derrubar os dois, eles não me amarraram e confiaram que os dois tiros em minha barriga eram suficientes para me conter. O motorista se assustou no momento em que cobri seus olhos com minhas mãos, virando o volante com força rumo afora da estrada, causando um acidente. Até hoje me lembro do cheiro de combustível e o clarão da explosão.
Não sei quanto tempo fiquei inconsciente, dois dias, semanas, mas sei que quando acordei, não podia me mexer. As dores perduraram por dias a fio, minha sorte era a época das chuvas, que não me deixou morrer de sede naquela situação. Após algum tempo de consciência me arrisquei a tentar me mexer, as dores eram como se tivessem arrancado minha pele, e quando me dei conta vi as queimaduras por todo o meu braço direito, minha roupa parcialmente queimada deixava expostas as queimaduras em minha perna, e sentia meu rosto na mesma situação.
Não podia andar naquele momento. Me arrastar era doloroso e gritar era inutil, estava no meio da estrada, morrer ali não era questão de acaso, era questão de tempo. Não havia absolutamente nenhuma chance de sobreviver. Agora alguns vão me perguntar, porque simplesmente não me deixei morrer ali mesmo? Como já falei, me pergunto isso todos os dias, e a cada dia que passa, minha resposta se torna mais forte em minha própria mente. Cada vez que me lembro de Bigby, Alyssa, e Andrews, cada tiro, cada golpe, cada obstáculo só servirá como mais um degrau para o meu máximo. É por eles que continuo a cada dia.


As Marcas de Uma Sobrevivente

Após um tempo naquela situação deplorável, perdi a consciência. Talvez por inanição, ou exaustão, ou mesmo os dois, passei dias desacordada. Quando recobrei os sentidos, pessoas desconhecidas cuidavam de mim, sentia faixas nos ferimentos e uma redução considerável na dor. No começo, não podia falar direito, comia com dificuldade e minha memória falhava um pouco. Os Restauradores, era como se intitulavam, eram uma célula especializada em combater os nazistas. Aquilo era realmente sedutor.
Após alguns meses em recuperação, atuando junto com o grupo, decidi que era o momento de procurar Bigby e Alyssa. Precisava fazer isso o mais rápido possível, e assim que os ferimentos das queimaduras começaram a cicatrizar, parti rumo a Nova Amsterdã. Se aquele lugar é o maisseguro para os Restauradores, é também o mais provável de haver a maior concentração de fugitivos do regime político. Alguns pontos das queimaduras em meu corpo ainda doem, mas a maior parte está cicatrizada, sinceramente não sei qual será a reação de Bigby, ou Alyssa, ao me verem assim e nem mesmo sei se estão vivos. Minha intuição diz que estão, eu sinto isso, e se eu estiver errada, que deus tenha piedade dos nazistas, porque eu não terei.


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Mensagem por Gustavo Katzmann 30.12.14 22:46

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Mensagem por Nicole Mert-ekert 02.01.15 15:33

Introdução:
Visões de Um Futuro Equivocado


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Amnésia: O Clamor de um Presente Corrompido

"Uma dor de cabeça muito forte, é tudo o que consigo sentir... Quem sou eu? É a única pergunta que gostaria de ver respondida... Em minha cabeça duas forças opostas confundem minhas percepções, como se elas disputassem um espaço que não caberia em mim... Duas imagens opostas, se sobrepondo uma à outra, a mim nada mais resta do que as perguntas... Quem sou eu? Que mundo é este?"

Encontrada na fronteira do México com os EUA, Nicole não teve um passado, não, não nessa realidade... De forma tão espontânea quanto o surgimento deste universo, Nicole simplesmente estava lá, deitada no chão da estrada sob um sol escaldante, nua e limpa, tal como a verdade deve se apresentar aos homens, sem explicações plausíveis ou memórias do antes, porque o antes não faz parte desse mundo...
Resgatada e acolhida por uma célula de Restauradores que regressava de uma missão, Nicole salvou o grupo ao avisar sobre uma emboscada dos membros Wehrmacht, do exército nazista vigente em território americano... O que impressionou os Restauradores foi a riqueza de detalhes com a qual Nicole relatou como aconteceria o ataque, dizendo o número de soldados, suas identidades e detalhes da vida de cada um dos membros dos Restauradores que a resgataram...
Sob a desconfiança dos mais céticos, sob a fé dos mais crentes, sob o lençol branco, sua única vestimenta naquele momento, no banco de trás do veículo dos Restauradores, nascia aquela que é conhecida apenas por um nome: A Oráculo.

Oráculo: As Lágrimas de Um Passado Roubado

"Não importa o que eu vejo com meus olhos, minha intuição grita que está fora de lugar... Nova Amsterdã, você diz? Não, isso não faz sentido, eu estou confusa, eu não sei mais... Não sei mais o que faz sentido..."

Apresentada a outros grupos de Restauradores, a Oráculo rapidamente se tornou conhecida entre vários grupos de missões de campo por suas capacidades únicas, mais as pessoas se convenciam dos dons de Nicole e suas previsões, apesar dela não ter nenhum traço do gene X em sua genética... Como era inevitável, as palavras de Nicole chegaram aos ouvidos dos líderes dos Restauradores, suas visões certeiras, suas predições sobre quais seriam as perdas em cada um dos grupos de missões, ou mesmo as missões que seriam bem-sucedidas justamente por ela dizer onde eles iriam errar, mudando os resultados de suas visões...
Lex Luthor e Sam Wilson foram aqueles que mais se interessaram pelas capacidades únicas da Oráculo, tendo consultado pessoalmente sobre assuntos à respeito dos Restauradores, ou mesmo sobre assuntos pessoais... Tony Stark, embora bastante cético em relação às percepções extra-sensoriais da jovem, vez ou outra pergunta sobre assuntos das missões, além de sempre dizer para suas equipes de campo antes de saírem em missão, passarem pela jovem... Dessa forma, Nicole se tornou um tipo de conselheira das equipes de campo, uma vez que sua visão deficiente dificulta seu desempenho em missões de campo, ela passa a maior parte do tempo na base dos Restauradores aconselhando as equipes antes de saírem em missões...



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Mensagem por James Taylor Evans 05.01.15 4:01

A história de Louis não começa na década de 80, quando este nasceu, mas sim quase 30 anos antes, quando seus pais nasceram. Um russo e uma inglesa, quando toda a Inglaterra e Rússia já estavam dominadas e sobre influência nazista. Ambas as famílias eram aliadas ao Eixo, contudo, mesmo assim ambos sofreram um pouco de preconceito no início de suas vidas, por suas origens não pertencerem ao bloco nazista. Mas o dinheiro, a inteligência e persistência que possuíam para se provar e mostrar ao mundo, foi o suficiente para se consagrarem. Os dois se tornaram grandes pesquisadores, tanto com ele na área de robótica quanto com ela na engenharia genética, estando ambos no meio do grupo que fora responsável por dar os primeiros poderes mutantes ao Homo sapiens, inclusive a tão importante imortalidade ao grande ditador Adolf Hitler.

Se conheceram na Alemanha, em meados da década de 70, em um congresso para os maiores cientistas do Eixo na época e começaram a trabalhar juntos em Berlim logo em seguida nas pesquisas para a criação dos primeiros super-soldados. Tornaram-se grandes amigos, e logo essa amizade se transformou em algo mais sério, resultando em um casamento que até mesmo dentro do próprio grupo de pesquisas nazista foi celebrado, resultando em 82, no nascimento do herdeiro dos dois grandes cientistas.

Louis Muller Romanov nascera e fora criado dentro do governo nazista. Muitos perguntavam por que o primeiro nome dele era francês, se o pai era russo e a mãe inglesa, mas eles só respondiam que era uma homenagem a um tio do lado materno. Eram conhecidos por todos do governo, ainda mais após a descoberta, ainda muito jovem, que o bebe era um mutante, com poderes que podiam controlar metais, e que mais a frente descobriu-se que eram campos magnéticos, que pelos cálculos de alguns pesquisadores no início, poderiam chegar a proporções gigantescas. Mas a felicidade daquela família durou pouquíssimo tempo.

Com somente 4 anos de idade, Louis tivera toda sua família assassinada pelos Restauradores, o maior e mais famoso grupo opositor ao regime nazista, em um duro golpe que marcou todas as capas dos noticiários das grandes capitais do Eixo por dias: “Família de pesquisadores é chacinada em plena Berlim”, “Famosos cientistas são mortos na véspera do natal junto de suas famílias”, “Fuhrer declara três dias de luto nacional pela tragédia no natal”, “Somente criança sobrevive à mais um ataque dos Restauradores”. Dias depois, em uma cerimônia pública, sombria e muito séria, a família recebeu os últimos ritos funerários e foi enterrada com todas as honrarias que poderiam ser feitas, contando com a presença de todos os grandes generais e cientistas do Eixo, e até mesmo a presença do próprio Fuhrer. Depois disso, nunca mais se ouviu falar no casal Elizabeth Muller e Vladimir Romanov. Misteriosamente, eles sumiram das notícias e livros, como se nunca tivessem existido.

Após tudo isso, Louis fora adotado pelo governo nazista como a criança perfeita, exemplar e publicitária do estado e, desde pequeno, sendo doutrinado por grandes militares, políticos e cientistas lá de dentro. Mudou-se para a casa de um comandante que era próximo da família e morou lá até se tornar independente. Em sua época escolar, parecia que havia herdado a inteligência dos pais e se tornara um dos melhores alunos de sua sala. Ainda muito jovem, com 9 ou 10 anos, ele já entrou no exército da Wehrmacht e começou a estudar todo o conhecimento que tinha ao seu dispor, o que não era pouca coisa. 3 anos após da morte de seus pais, começaram também seus treinamentos pessoais, de corpo, mente, e claro, de seus poderes. Com o passar dos anos, sua forma física foi levada ao mais alto patamar, sua mente se tornou totalmente disciplinada e obediente a si, e seus poderes estavam completamente sob seu controle.

E assim transcorreram-se os anos, e com eles, a lembrança de seus familiares foram juntas. Mas em sua vida, nada mudara. Louis, com apenas 32 anos já era um general do alto comando militar da Wehrmacht, conhecedor e conhecido por todo o governo nazista, do mais baixo soldado até o próprio Adolf Hitler, e até mesmo por uma pequena parcela da massa urbana. Lutara dezenas de vezes contra rebeldes no geral e algumas poucas vezes com os Restauradores, pois sempre que havia um problema com estes, o governo o tirava da zona de conflito, enviando-o a alguma outra região, aparentemente sem motivo algum. Um de seus maiores feitos, ainda com 25 anos, foi rechaçar sozinho uma investida surpresa de um grupo com quase 500 rebeldes (não pertencente ao grupo dos Restauradores) de uma só vez, permitindo que somente um desses sobrevivesse para explicar como aquilo acontecera logo abaixo do nariz dos nazistas. Alguns anos depois, novamente isso ocorrera, mas dessa vez não eram só seres humanos com armas de fogo, mas sim com veículos de guerra, em uma batalha onde ele e mais 20 super-soldados, conseguiram obliterar 5000 soldados humanos, 30 tanques de guerra e 5 helicópteros nas ruas de Viena, tudo aparentemente financiado pelos Restauradores, batalha esta que foi conhecida como Batalha das Ruas de Sangue. O motivo do nome quase nunca é explicado por razões óbvias. Esta fora uma das últimas investidas poderosas dos Restauradores, sendo que logo após ela, o fato a seguir viria acontecer.

Tudo se início com uma pequena espoleta: uma carta endereçada a si, mas sem o remetente, em sua casa em Berlim, um antro de calmaria na sua vida de militar. Essa carta contava-lhe uma história um tanto quanto assombrosa pode-se dizer, até mesmo louca: seus familiares haviam sido mortos por assassinos de elite da Wehrmacht, e que sua morte deveria ter ocorrido também, mas por causa de seus poderes e do desconhecimento dos assassinos, as balas não conseguiram feri-lo, sendo este o motivo por ter acabado vivo. A razão para o assassinato fora uma denúncia anônima e a implantação de falsas provas na casa de vários familiares seus. Estes haviam se aliado a pouquíssimo tempo em segredo aos Restauradores, mas por causa da denuncia anônima vinda de um espião nazista dentro do grupo, estes foram ligados a medidas revolucionárias e atos de traição, o que os condenou a morte em segredo no assalto dos assassinos da Wehrmacht, que sua casa sofrera no Natal de 1986 onde toda sua família estava reunida. No final, por causa de sua sobrevivência, o governo dissera que o golpe foi dado pelos Restauradores e sua família fora enterrada com todas as honrarias em uma jogada de Marketing para incentivar ainda mais a população a ir contra o grupo. E era por esse motivo, com o medo de que o herdeiro dos Romanov pudesse seguir os passos da família, que o governo nazista sempre o impedia de se meter em operações ligadas aos Restauradores.

Após ler a carta, Louis automaticamente a queimou na lareira de sua sala, mas as palavras que ali estavam escritas continuaram em sua mente. Por algum motivo, uma incerteza que nunca havia existido, começou a crescer em sua mente e a penetrar lentamente em seus pensamentos como um veneno. Será que tudo o que ele havia vivido naqueles anos era mentira? Será que havia sido enganado por tanto tempo por todos ao seu redor? E por que estava dando crédito àquilo? Ele não sabia a resposta de nenhuma daquelas perguntas.

Por fim, decidiu esquecer aquilo. Provavelmente eram só mentiras de alguém que estava tentando prejudica-lo. Mas o assunto sempre voltava a sua mente, fazendo pensar no que realmente acreditar. Finalmente, decidiu dar algum crédito àquilo. Começou então a pesquisar nos arquivos do Reich, em segredo, sobre o caso da sua família, mas a escassez de informações não o ajudava. Quase 30 anos após o ocorrido e pouquíssimas informações eram encontradas. Mas após longas horas pesquisando fotos, relatos de militares, ex-militares, conhecidos, vizinhos, notícias de jornais, conversas que foram transcritas, interrogatórios gravados, atas de reuniões e muitos outras informações, Louis conseguiu chegar a uma conclusão: tudo aquilo que havia na carta estava correto.

Seu mundo ruiu ao seu redor. Ele não sabia mais em quem confiar, em quem acreditar, qual lado poderia ser o certo e qual era o errado. Por um ponto de vista, ele havia sido criado a vida inteira pelos nazistas, eles haviam lhe “acolhido” e lhe dado um posição de poder, mas por outra visão, ele só estava vivo graças a um “erro” na operação que matou toda sua família, operação que fora orquestrada pelo próprio governo que cuidou de si por tantos anos depois. Finalmente, depois de tanto pensar e refletir, ela fez uma escolha: destruiria todos aqueles que foram responsáveis pela morte de seus familiares. É claro que... não seria fácil, ele sozinho jamais conseguiria fazer aquilo. Por isso ele ia precisa de ajudar, uma ajuda que sabia onde conseguir.

Longos meses após a sua descoberta, depois de muitos interrogatórios que ninguém nunca soube que ocorreram, conversas com soldados de baixo nível, altos subornos por informações de terceiros, torturas em espiões para informações também, tudo sempre terminando em corpos que desapareciam misteriosamente, e pesquisas exaustivas, Louis finalmente havia conseguido o que queria: um caminho livre, que não fosse lhe prejudicar no governo nazista, para ter um encontro com uma das cabeças pensantes dos Restauradores, Lex Luthor, sendo que mais tarde veio a saber que fora ele quem lhe enviara aquela carta. Depois disso todas as coisas ocorreram muito rápido: a alta cúpula dos Restauradores, aceitaram ele como espião, e ele prometera ajudar-lhes sempre que possível com alguma informação importante que fosse necessária, só que com uma condição, a identidade dele só poderia ser conhecida pela cúpula e eles deveriam deixa-lo continuar em seu trabalho e posto no governo nazista.

Hoje, após esses acertos, Louis continua a viver sua vida normalmente, somente se tornou mais atento a decisões políticas e tenta se aproximar do mais alto comando político e militar do Reich: Hitler. Secretamente ela guarda uma ambição muito maior do qualquer outra que ele possa ter: assassinar o Fuhrer para vingar todo o mal que aquele governo causara a família. Contudo, ironicamente, ele não se importa se terá que cumprir mais algumas ordens do que um dia ele chamou de “nova família” ou matar mais inocentes, para concluir seus objetivos.

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Mensagem por Arthur Ur-Nungal 08.01.15 18:36



Es ist wie das spiel mit bauklötzen


Com todos os séculos que se passaram desde o seu nascimento, Arthur aprendeu que a humanidade sempre vai apresentar, uma hora ou outra, algum ser influente e predisposto à dominação mundial. Sempre o homem tentará oprimir o outro, impondo a sua própria vontade e eliminando toda e qualquer ameaça que surgir. No fundo, Arthur não podia culpar a Hitler por seus ideiais, até simpatizava com eles a seu modo. Contudo, como um bom nacionalista de seu país natal, Arthur sempre fora um diplomata e escolhia ficar neutro em situações de guerra mundial. As guerras passavam, os homens morriam, e ele continuaria pela eternidade. Já houvera tempos em que ele próprio tentara a dominação mundial, até perceber que os verdadeiros comandantes eram aqueles que manipulavam os outros para fazerem as suas vontades.

Contudo, a guerra agora tinha tomado tais proporções que até mesmo ele, na longínqua Kiruna, da pacífica Suécia, foi obrigado a tomar partido de algum lado. Ele não era tolo de colocar-se contra os nazistas de Hitler, não enquanto pudesse tirar algum proveito disto. E foi exatamente o que fez. Devido a sua capacidade como mutante, e a admiração que tinha do fürher pelo simples fato de não morrer, Arthur ingressou o exército já no posto de oficial, atingindo com rapidez o comando das tropas ao norte do mundo. Hoje, como major do exército nazista, Arthur usufruía de todas as regalias e prestígios que vinham com o poder. Era um soldado admirável, um líder melhor ainda. Mas, secretamente, apenas esperava pela hora que a guerra terminaria. Ela acabaria, hora ou outra, não importava quantos séculos passassem até então. E ele estaria vivo para testemunhar mais uma vez a mudança de rota do mundo. Sempre foi assim, continuaria até o final. E, enquanto isso, ele se divertiria ao máximo.

Thank's for@Lovatic, on CG


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Mensagem por Joey Jordison 10.01.15 1:34

Joey Jordison, nasceu no dia 06 de novembro de 1996 no texas em meio a guerra. As memorias um pouco embaralhadas vinham à tona, com cinco anos perdeu sua mãe Zarata para guerra, ele nem se quer lembra direito dela. Joey com seus sete anos vivia em um esconderijo e já estava na guarda de seus avos e tudo que ele se lembra de seus sete anos.

Joey em 2006 completava dez anos de vida em quanto os mutantes ou seres místicos queridinhos de Hitler viviam na riqueza, Joey estava em esconderijos juntando comida para os que não conseguiam lutar. Joey se manteve uma boa criança, nutrida na coragem, boas piadas, comida da vovó, boas ações, conhecimentos de luta, elétrica e de liberdade de expressão uma palavra que ele acha que Hitler não ouviu ainda. Aos seus doze anos suas crenças foram testadas o jovem elétrico, tinha realmente uma habilidade, chamou uma espada lançando uma rajada de energia nos cachorrinhos de Hitler, os restauradores de uma hora pra outra o chamaram, isso é o que lembra de sua infância e um pouco da adolescência.

No dia de hoje, Joey esta a caminho da Nova Amsterdã dentro de um furgão mais dois restauradores, Joey logo se sentava e pedia um cigarro a um amigo, acendia com um fosforo para acender o cigarro, mesmo sentindo uma forte dor de cabeça pensava no que sua vida mudou com a Wut Nazi.

“Arrgg! Que dor de cabeça não me lembro de ter comido algo bom faz tempo, mas não tão ruim assim. Aaah meu pai Defrayus e minha mãe Zatara, me lembro um pouco deles, guerreiro, insensível, filho da put.. mas era meu pai, o homem que defendeu  cidades nem lembro deles nos meus sete anos, já minha mãe morreu. Meus avos cuidaram de mim, me tornei mais forte para essa guerra que perdura a anos, mas bem acho que não tenho o que reclamar já que hoje devo ter uma janta boa na Nova Amsterdã junto a mulheres com belas personalidades e corpos que devem andar por la, jogar videogame e vingar meu avô e avó ”

O cigarro ia se acabando e o jovem se levantava e perguntava se ja estava chegando, eles se encontravam em Nova Amsterdã em um local onde os Restauradores se escondem, com esperanças meio mal pregadas Joey restaurava os passos de onde uma vez ja ouve paz.


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Mensagem por Gustavo Katzmann 27.01.15 1:42

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