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Diário de Ikimaru McCauley

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Mensagem por Ikimaru 08.06.14 18:21


Um Pouco da Minha História

Come morning light

A minha história não começa muito diferente de qualquer pessoa por aí. Um pai e uma mãe casados que decidem trazer ao mundo mais uma criança e assim eu nasci. Os primeiros anos de vida passaram e eu naquela época era como qualquer outro da minha idade, mas algo aconteceu o pai que até então havia sido um exemplo, foge sem dar explicações deixando eu e minha mãe para trás. E então tudo muda, a minha mãe não tinha mais tanto tempo para mim e se relacionar se torna um problema, problema esse que eu continuo carregando até os dias de hoje. É medo, admito que não aguentaria criar um vínculo que poderia se quebrar de repente como aconteceu com o meu pai.
Assim cresci, quando minha adolescência se aproximava aprendi a superar a falta de meu pai, mas as sequelas de seu abandono se mantiveram e eu nunca aprendi a me relacionar do mesmo jeito.
Quando cheguei no ensino médio, já era discriminado por todos, meu jeito isolado e estranho afastavam  a maioria das pessoas e as que tentavam me conhecer acabavam por descobrir meu jeito amargo e seco que era capaz de afastar qualquer.
Foi então que eu descobri que tinha habilidades incomuns, um dia durante uma aula no laboratório de informática eu digitava umas letras no teclado e de repente senti algo como um choque e percebi que o meu computador tinha desligado, não só o meu, mas o de todos da classe. No dia atribui aquilo como um defeito qualquer mesmo que isso não explicasse o fato de eu ter sentido a corrente elétrica passando pelo meu corpo, mas no fundo eu sabia que de algum modo eu tinha feito aquilo. Pouco tempo depois esse tipo de incidente se tornou mais comum em minha vida. Eu ia ligar a televisão e ela simplesmente não ligava, tentava acender a luz e ela queimava. Minha mãe reagia com indiferença à situação, ela sabia o que estava acontecendo comigo mesmo que não admitisse, ela entendia que eu tinha um dom incomum e aparentemente já tinha conhecido outros com capacidades semelhantes porque tudo era muito simples para ela a situação não parecia surpreendê-la. O único medo da minha mãe era na verdade o de eu sofrer por ter esse poder, ela sabia que pessoas iam me discriminar e até me agredir por possuir esse poder. E até lembro algumas de suas palavras: “Você precisa aprender a controlar esse dom para se proteger daqueles que tentaram machucá-lo por possuir tais poderes e aprender á usar essa sua habilidade com responsabilidade.”. Eu me lembro dessas palavras todos os dias, “controlar” algo que eu nem sei como funciona parece loucura para mim prefiro manter essa habilidade omitida.
Terminado o colegial eu já estava decidido a cursar psicologia em Nova Iorque, apesar de minha mãe não querer que eu o fizesse e apesar de ela não explicar o porquê estava claro que ela estava preocupada com os desaparecimentos de mutantes nos últimos meses, ela temia que eu fosse o próximo. Eu tentei convencê-la que ficar na Califórnia não ia me deixar menos vulnerável e que em Nova Iorque eu teria mais espaço para minhas pesquisas, e apesar da relutância ela no fim acabou cedendo.
Os primeiros meses na faculdade foram difíceis, as pessoas tentavam fazer amizade comigo e eu sempre me esquivando, além de que não foi fácil arranjar um emprego o melhor que eu consegui foi ser um atendente em uma lanchonete. Com um pouco de esforço consegui me estabelecer, com um emprego e uma rotina organizada continuei com a minha pesquisa sobre comportamento humano, além das aulas e o trabalho. Apesar de a eu entender melhor meu poder cada dia mais, meu controle sobre ele é limitado o que me causa problemas no trabalho onde eu frequentemente acabo causando um curto na caixa registradora. Mas isso não atrapalhou minha rotina de estudos e trabalho nesse momento a única coisa que pode me atrapalhar é se alguém descobrisse as minhas habilidades, pois sei que há muitos odiadores de mutantes por aí que afirmam que os mutantes querem dominar o mundo ou algo assim. Mas desde que eu mantenha meu poder contido passarei despercebido.


♦ Thanks, Andy 'O' ♦ @ CG


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